A Guedes, a Prisa e o Aragon, Ferreira Fernandes, DN, 4 de Setembro de 2009.
«Em Maio de 68, na Sorbonne, o poeta Louis Aragon pediu a palavra. Foi assobiado. Aragon era comunista e o jornal comunista L'Humanité tinha insultado o movimento estudantil. Então, o líder deste, Cohn-Bendit, disse: "Estamos aqui porque defendemos a liberdade de expressão. Todos têm direito a falar, até os traidores" - e estendeu o microfone a Aragon. É o que me apetece, hoje, dizer: "O seu programa é abaixo de cão, mas até as jornalistas de programas abaixo de cão têm direito à palavra" - e estendia o microfone a Manuela Moura Guedes. Depois, eu virava-me para a Prisa, os patrões que a silenciaram, e dizia-lhe: "A vossa jornalista preveniu que vocês podiam ser muito estúpidos, mas nunca pensei que vocês o fossem tanto."
Via blogue Hoje Há Conquilhas Amanhã Não sabemos. Ver mais aqui: http://hojehaconquilhas.blogs.sapo.pt/992811.html
Ps: Só sublinho a parte que transcrevi. O resto do texto (não transcrito) dava uma boa discussão.
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