Uma Dessanilizadora Em Cima Da Melhor Praia Do Mundo

E é isto. É em cima daquela que agora foi distinguida como "melhor praia do mundo", entre a falésia de Vilamoura e Albufeira que os socialistas querem construir um megaempreendimentos industrial que a vai destruir. A famosa "dessanilizadora", que vai na cabeça desta infeliz gente, resolver os problemas da falta de água do Algarve. Políticos ignorantes na República e nas autarquias do Algarve e o lóbi da água comandado pelos boys socialistas das Águas do Algarve, Hugo Nunes e companhia, que circulam há dezenas de anos entre cargos políticos e cargos de topo da administração pública, sem verdadeiramente fazerem nada que se aproveite à nação, aí estão mais uma vez prontos a gerir uma negociata que vai rebentar com o melhor que o Algarve ainda tinha de preservação ambiental. E ninguém nos livra desta gente. É uma praga. Acordai, que está na hora!

https://observador.pt/2024/02/23/areias-douradas-aguas-azuis-e-cintilantes-falesia-e-a-melhor-praia-do-mundo-no-ranking-do-tripadvisor/

Em Nome Da Água, Um Crime Ambiental Hediondo No Algarve

Isto é a dessalinizadora que está aprovada para o Algarve. Vamos mesmo consentir este monstro industrial em cima da praia da Falésia, uma das melhores praias do mundo? Perante este crime ambiental, o que têm a dizer as associações ambientais da região do Algarve e do país? Está tudo em silêncio, porquê? Terão que ser os cidadãos fora das associações a mobilizarem-se novamente para travar este crime ambiental no Algarve? (foto do Postal do Algarve)

Carnaval Vigiado

Fim do Carnaval de Loulé. No último dia tentei entrar na Avenida José da Costa Mealha, às 18h30mn, depois do corso carvanalesco ter terminado. Os carros já iam junto da Caixa Geral de Depósitos, fora do recinto e a avenida já estava vazia de foliões. Fui barrado à entrada pelos seguranças privados. Mostrei um bilhete válido para três dias. Não serviu de nada. Só entraria com um bilhete para residentes. Os seguranças receberam ordem para "varrer a avenida" (referindo-se às pessoas). Confesso que estou farto de ser maltratado na minha própria terra. Recordo-me sempre das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, no Cineteatro Louletano, um evento aberto ao público, em que fui impedido de entrar pelos socialistas locais que na altura controlavam o acesso ao Cineteatro. Um balúrdio pago em impostos (a conta da água é um verdadeiro roubo) para pagar um exército de segurança privado que não se coíbe de exercer o autoritarismo sobre o cidadão comum. Confesso que estou mortinho para ver esta gente socialista ser corrida nos atos eleitorais. Já não se respira e já não se suporta.

Para Ver, À Conversa Sobre O Algarve E Desigualdades Sociais

    O Ponto de Cruz já foi para o terreno e começou no dia 5 de fevereiro os debates que querem ajudar a sonhar um País para todos. Em contexto de eleições legislativas, queremos sonhar um país digno e coeso. Nesta primeira conversa falámos sobre desigualdades sociais na região do País onde elas parecem ser mais gritantes. Segundo o Plano de Desenvolvimento Social do Algarve, aqui a pobreza é mais grave, com 24,5% da população residente em risco de pobreza (comparando com a média de 19,4% em Portugal, a precariedade laboral é mais acentuada, o acesso à educação e à saúde é mais difícil do que no resto do país. 

    O Algarve é também uma zona de contrastes económicos e sociais, com zonas muito ricas e outras muito pobres, um litoral sobrelotado e um interior desertificado. A escassez de habitação e a dificuldade de as famílias com menores rendimentos – e em especial os imigrantes – faz com que muitos vivam na rua ou em condições muito deploráveis. A falta de água que também se faz sentir na região e que obriga já a algumas limitações é outra causa de desigualdade social entre a população.

    Para esta conversa, trouxemos um olhar académico, uma perspetiva de quem trabalha no terreno no apoio às populações e uma visão cristã e espiritual do que todos, enquanto cristãos, somos chamados a fazer.

    Os convidados desta conversa que decorreu no salão do Centro Social Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora do Amparo, foram:

João Eduardo Martins – professor de Sociologia da Universidade do Algarve

Mariana Piteira Santos – presidente da direção da Equipa Sócio Caritativa da paróquia de S. Pedro, Faro

Helena Lucas – Engenheira do Ambiente, e da paróquia de Nossa Senhora do Amparo, Portimão

https://pontosj.pt/video/por-um-pais-digno-e-coeso-1a-conversa-do-ponto-de-cruz/

A Escolarização Das Crianças E Jovens Com Cancro Em Análise

 Amanhã, dia 7 de Fevereiro, por aqui, em Lisboa, a comunicar no XXXI Colóquio da AFIRSE - Portugal. A escolarização das crianças com cancro numa perspectiva sociológica.

Desigualdades Sociais Em Debate No Algarve

"Para estas quatro conversas, os jesuítas quiseram trazer três dimensões diferentes: a académica, a prática e a filosófica/espiritual. Assim, o painel de cada conversa inclui convidados que procuram olhar as questões e os problemas a partir de cada uma destas perspetivas mais específicas, e que têm uma ligação concreta com a realidade local onde a conversa se realiza. Entre os oradores estão académicos como João Eduardo Martins, da Universidade do Algarve, Ana Raquel Matos, da Universidade de Coimbra e Pedro Santa Clara, da Nova SBE de Lisboa. A reflexão mais ético/espiritual ficará a cabo do P. Nelson Faria, de Joana Corrêa Monteiro, de Helena Lucas e de Henrique Raposo. A vertente mais prática das realidades em debate será trazida por Francisco Maia, Mariana Santos e Miguel Marques Leão.

Calendário das conversas:

Por um País digno e coeso | Tema: desigualdades sociais

5 FEV 21h15 – Paróquia de Nossa Senhora do Amparo – Portimão

Intervenientes:

Helena Lucas – Engenheira do Ambiente (Águas do Algarve)

João Eduardo Martins – Professor de Sociologia (Univ. Algarve)

Mariana Santos – Técnica social (Paróquia de São Pedro, Faro)

https://pontosj.pt/especial/eleicoes-ponto-sj-lanca-conversas-sobre-temas-fundamentais-para-o-pais/

A Direita Contra A Extrema-Direita

Parece-me haver um certo tabú e autocensura nos meios mediáticos e políticos em falar sobre isto, mas não resisto a destacar um facto político revelante que aconteceu esta semana. Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa não autorizou a manifestação anti-islão no Martim Moniz em Lisboa. E bem. Um ato de coragem numa situação nem sempre fácil de decidir para quem respeita o direito de manifestação consagrado na Constituição da República. Quem me conhece sabe bem que o direito de manifestação é para mim sagrado, mas quando a manifestação está ao serviço do racismo, da xenofobia e do discurso de ódio, ela colide de frente com a democracia e com os direitos sociais e políticos consagrados na Constituição. O que não se compreende é o silêncio e uma certa timidez no Partido Socialista, forte defensor do combate aos discursos de ódio (a resvalar para práticas de censura) e dos partidos mais à esquerda do espectro partidário. Parabéns a Carlos Moedas pela coragem da sua decisão. Fez mais pelos direitos das minorias que mil discursos lamechas que em todo o lado vêem o bicho papão do Chega.

https://www.rtp.pt/noticias/pais/camara-de-lisboa-nao-autoriza-manifestacao-anti-islao-da-extrema-direita_n1546303