Hoje estive na Universidade de Évora num júri de uma prova de doutoramento e foi inevitável a nostalgia do meu tempo de estudante onde há perto de 27 anos entrei pela primeira vez numa Universidade como estudante de Sociologia. O Colégio Espírito Santo é um edifício verdadeiramente admirável e as estórias que emergem na minha memória da minha passagem por ali são muito gratificantes. Depois foi ainda o troféu de melhor marcador do torneio universitário de futebol de sete. Uma equipa fabulosa de futebol de cinco da Universidade que era quase imbatível na região. Os campeonatos de futebol de 11 da primeira divisão do distrito de Évora onde tive a oportunidade de jogar em equipas como o São Manços, o Viana do Alentejo e o São Pedro do Corval e o que isso me pemitiu no emergir nas culturas locais da região. Os passeios a pé numa cidade verdadeiramente acolhedora e com ritmos talhados para o estudo e a reflexão. Colegas e amigos extraordinários. O campo às portas da cidade onde os terrenos cheiram a terra cultivada e as vacas pastam junto a quem passa. De regresso ainda passei pelo aeroporto de Beja sem ver vestígios de um qualquer avião. Grandes tempos.
