Intervalo do Prós e Contras da RTP do governo e do debate a 13 sobre a Europa. Do pouco que se pode dizer num debate a treze, destaque para a moderadora. Fatima Campos Ferreira detesta a crítica ao governo. A oposição apenas está autorizada a fazer propostas. Nada de críticas. O consensualismo do Estado Novo está bem presente na RTP do governo. O conflito é tido por disfuncional. Aqui ainda não se descobriram as funções e as potencialidades políticas do conflito social. Não se pode dizer nada para lá do que é pensável pelo centrão dos interesses. A não ser que se tenha um estatuto elevado. É o caso de Miguel Portas que é ouvido com respeito. Laurinda Alves está no filme errado. Lembrou-se de citar Kennedy: Não perguntes ao País o que este pode fazer por ti, pergunta antes o que podes fazer tu pelo teu país. Neoliberalismo puro e duro. Desta vez em estado inconsciente. Os candidatos da extrema esquerda e da extrema direita, Partido Nacional Renovador e MRPP bem poderiam ser do mesmo partido dado a concordância com que aqui se apresentam. O candidato do PPM conseguiu dizer que Portugal é o país mais rico da Europa. Nuno Melo reclama com Fátima Campos Ferreira, que não o deixa falar. O tempo em televisão é dono de um regime ditaturial. Em televisão nada se consegue dizer. A televisão quer audiências e share, não debates esclarecedores. O debate começou às 22h45m. A segunda parte começa perto da meia-noite. Amanhã é dia de trabalho.
Acompanhe o resto do debate aqui: http://www.miguelportas.net/blog/
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