Via http://doportugalprofundo.blogspot.com/
«Os dias gloriosos da Terceira Via marcaram um ponto alto para o centro-esquerda europeu. Em 2000, os Socialistas e Sociais Democratas conduziam 11 dos 15 governos da União Europeia.
Agora são apenas três: Grã-Bretanha, Espanha e Portugal. O Partido Trabalhista holandês e o alemão SPD são membros minoritários dos governos, enquanto na Áustria o centro-esquerda lidera a coligação governamental.
"Há um ciclo político mais do que um ciclo económico (...), disse Carl Devos. (..)
Os críticos argumentam que a esquerda europeia debateu-se nos últimos anos para encontrar respostas coerentes para os difíceis assuntos políticos do dia, como a imigração e o crime.
Pior ainda, a crise económica exacerbou fissuras entre modernizadores e tradicionalistas e deu novo ímpeto aos partidos anti-globalização e anti-capitalistas. (...)
Provavelmente os níveis recorde de abstenção só irão agravar os problemas do centro-esquerda, esperando-se que os votantes jovens, que tendem a favorecer a esquerda, desertem das urnas de votos, numa grande onda de apatia para com as instituições da União Europeia.
Ainda antes dos votos serem contados, muitos na esquerda estão a ponderar o que fazer a seguir, com o desvio do centro [para a esquerda] a constituir uma provável aposta, enquanto tentam reconectar-se com os decepcionados apoiantes de base.
"A esquerda europeia namorou demasiado com o ultra-liberalismo (...), disse [Jack] Lang"».
A fonte original está aqui: http://www.gulf-times.com/site/topics/article.asp?cu_no=2&item_no=294168&version=1&template_id=46&parent_id=26
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