Rosas que murcham
Foram outrora, belas
cheias de esperança e de futuro
São hoje, flores murchas
sem memórias do passado
sobrevivendo ao presente
talvez, condenadas no futuro
O dilúvio, vai voltar por aí
A barca, Noé vai encher
A escolha da espécie
com a ajuda de Deus
um dia, inevitável, acontecer
E as rosas, outrora murchas
resnascerão noutras terras
com outras vidas, agora
Com a presença do passado
bem fresca na memória
de modo a que a sua história
não seja de uma rosa triste
que não tem alma, nem vida
e que sabe que nessa tristeza
um dia voltará a murchar
João Martins
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