Maduras aguardam a hora
Maduras aguardam a hora
Não são tidas, nem achadas
Serenas, secas ou molhadas
Respeitando a fauna e a flora
Anos de vida e anos de dor
À escuta de vozes, outras
Ouvem estórias de intriga e amor
Não tendo culpa, nem ódio
De mentes humanas e loucas
Não sabem se vão, nem sabem se ficam
Sabem que nada fizeram para não ficar
Nem Deus, nem os homens, lhes explicam
O porquê de tanto ódio a destilar
Não, não são modernas
Mas são vivas e de vida sabem
São tão antigas como ameaças hodiernas
São tão belas que encantam a respirar
Esperam desesperadamente, desesperadas
Pelos arbítrios da razão humana
Disfrutam cada dia, enamoradas
Até ao dia do Juízo Final
Autoria: João Martins
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domingo, abril 27, 2008
Retratos da Cidade: À espera do Juízo Final
Maduras aguardam a hora
Faço da vida um caminho em que a felicidade está nas pequenas grandes coisas que o mundo nos permite desfrutar.
"Carpe Diem"
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Caro João Martins:
ResponderEliminarSó porque há muito lhe devia ter dito isto: felicito-o porque, em meu entender, o MACLoulé se tornou o melhor blogue que por se faz por estas bandas.
Um abraço.
Amigo Lourenço, agradeço o incentivo. Infelizmente, deparei-me hoje, ao fim da tarde, com o "ataque" à segunda placa da Avenida José da Costa Mealha e mais não me sinto do que impotente face à incúria dos homens.
ResponderEliminarParabéns para si também pelo excelente trabalho de cidadania que exerce no seu blogue. Hoje alguém me dizia, pois sabe...essas árvores sujam os carros...de que vale um blogue?