Duchamp
Loulé, 3 de Abril de 2008
Considera-se que a característica essencial do Dadaísmo é a atitude antiarte, Duchamp será o dadaísta por excelência. De facto, por volta de 1915, quando abandona a pintura, assume uma atitude de rompimento com o conceito de arte.
O ready-made é uma manifestação ainda mais radical da sua intenção de romper com o fazer artístico, uma vez que se trata de apropriar-se do que já está feito: a escolha de produtos industriais, realizados com finalidade prática e não artística (urinol de louça, pá, roda de bicicleta), elevados à categoria de obra de arte. Nesses casos, está implícito também o propósito de chocar o espectador (o artista, o crítico, o amador de arte).
Não por acaso, Duchamp afirmaria mais tarde que "será arte tudo o que eu disser que é arte" - ou seja, todo acervo artístico que nos foi legado pelo passado só é considerado arte porque alguém assim o disse e nós habituamo-nos a admiti-lo. Donde se conclui que La Gioconda, de Da Vinci, ou O Enterro do Conde de Orgaz, de El Greco, não seriam mais arte do que um urinol ou uma pá de lixo. Essa tese explicita-se quando Duchamp acrescenta uma barbicha e um bigode àquela obra-prima de Da Vinci.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ready_made"
Olá boa noite. Na minha visita diária pelos blogs de Loulé, aqui estou para
ResponderEliminardar uma olhadela e constactar que os posts aqui são sempre muito bem fundamentados. Parabéns e bom fim de semana. Palma
Amigo Palma, obrigado pela visita. Um abraço especial para a verdadeira comunidade que é a Louletania!
ResponderEliminarapareçam no http://gangdolc.blogspot.com/
ResponderEliminarpeace
Olha que giro, por acaso passei nessa rua e vi esse lindo cenário.
ResponderEliminarNão levava a máquina dos retratos e o João (olheiro) Martins antecipou-se e fez muito bem.
;)
Bjs