A minha Lista de blogues

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Ser Homossexual: Normal ou Patológico?

Homosexuality in Animals



Émile Durkheim, sociólogo Francês da segunda metade do século XIX, princípio do século XX, um dos principais fundadores da ciência social, a Sociologia, estabeleceu os conceitos de normal e de patológico para compreender como se construía o tecido social da sua época. Para Durkheim, normal seria um fenómeno social com uma ocorrência regular na sociedade e patológico seria um fenómeno raro e que constituiria uma excepção. Seguindo esta tipologia de análise do social, o crime seria um fenómeno "normal" em todas as sociedades pois que ocorre com relativa frequência em todas elas, o que seria patológico e constituiria excepção, seria uma sociedade onde não existisse crime.

Podemos então dizer, seguindo Durkheim, que o bispo do Porto D. José Saraiva Martins não tem razão alguma quando diz que “A homossexualidade não é normal”. Se a homossexualidade existe com frequência na maior parte das sociedades conhecidas ao longo da História, pode-se deduzir que esta é um fenómeno normalíssimo. O que seria "anormal", patológico e constituiria excepção, seria uma sociedade em que não existissem homossexuais, isto sim, seria um fenómeno "anormal".


E não vale a pena também. vir com a falsa "teoria", de ser a homossexualidade um fenómeno "contranatura", pois uma coisa é a procriação e reprodução das espécies, outra coisa completamente diferente, as orientações e as preferências sexuais de cada um.

Se alguém dúvida disso, vejamos o exemplo da homossexualidade animal, para ver se o argumento colhe ou não colhe.

Depois de verem o video, leiam lá então esta notícia, por favor:

"A homossexualidade é praticada por 1.500 espécies de animais, em muitos casos para resolver conflitos, indica uma exposição patente até ao próximo Verão no Museu de História Natural Norueguês, ligado à Universidade de Oslo.
Sendo o seu título uma interrogação, «Contra Natura?», a primeira exposição no mundo sobre este tema pretende questionar a premissa geralmente aceite de que a homossexualidade não é natural, explica um dos organizadores.

Para Peter Boeckmam, consultor académico da exposição, «essa premissa é errada», já que «a homossexualidade é não só comum como altamente essencial nas vidas de numerosas espécies».
«Pensamos que, enquanto instituição científica, podíamos contestar o argumento de que o modo de vida das pessoas homossexuais é contrário aos princípios da natureza», explicou Geir Soeli, responsável pela mostra.
Desafiando preconceitos e tabus, a exposição recorre a fotografias e reconstituições para dar exemplos de comportamentos homossexuais, num género ou noutro, entre uma enorme diversidade de espécies, desde girafas a baleias, de escaravelhos a cisnes, e até leões.
«O comportamento homossexual foi observado em 1.500 espécies animais. Estamos a falar de tudo, desde mamíferos a caranguejos e vermes. Esse comportamento pode ser raro nalguns animais e apenas numa parte da vida, mas outros praticam-no durante toda a vida», diz Peter Boeckman.

Entre estes está o chimpanzé-anão, o animal homossexual mais conhecido. A espécie, que partilha com o homem 99 por cento do seu património genético, é toda ela bissexual e usa o sexo para reduzir a agressividade e resolver conflitos.
Muito comum também é a homossexualidade entre golfinhos e baleias assassinas. Sendo efémera ligação entre machos e fêmeas nestas espécies, pode durar anos entre machos, indica a exposição.

As primeiras observações escritas da homossexualidade animal remontam a Aristóteles, o filósofo grego que, mais de três séculos antes de Cristo, ficou intrigado com o relacionamento entre hienas machos. O assunto foi depois ignorado durante séculos, com os casos de acasalamentos homossexuais a serem em geral pudicamente considerados como rituais de combate entre machos.
«Não eram descritos como actividade homossexual, como pulsão de desejo», diz Geir Soeli. «Mas os animais têm instintos muito fortes e talvez acasalem simplesmente por ser agradável».Embora as crianças percorram sem estranheza a sala do Museu de História Natural, a exposição faz franzir o sobrolho nos círculos cristãos conservadores.

Um pastor da Igreja Luterana desejou que os responsáveis pela mostra «ardessem no fogo do inferno». Outro, da Igreja Pentecostal, disse que o dinheiro dos contribuintes seria melhor gasto a ajudar os animais a corrigir «as suas perversões e desvios» ".
Diário Digital / Lusa
in
http://sexualidadefeminina.blogspot.com/2006/10/animais-homossexuais.html

Nota: O texto está datado de 27/10/2006.

Convencidos?

1 comentário:

  1. Snr. José Martins . Peço autorização para publicar aqui o que li no Jumento e que acho de interesse $$$$$$$$$$$$$$$
    Não é qualquer um que consegue fazer um buraco de 1.800 milhões sem ver, não é fácil enganar administradores como Dias Loureiro, enfiar o barrete a um ex-chefe das secretas e ludibriar directores escolhidos a dedo nos serviços de informação. Enganou-os tão bem que assinaram tudo e agora nem se lembram do que leram ou assinaram. É preciso ter uma inteligência acima da média para ludibriar Dias Loureiro e ainda conseguir que este saia do negócio esquecido do que fez e ainda por cima sem ter ele perdido um tostão.

    Se foi simples distrair Vítor Constâncio o mesmo não se pode dizer de enganar Miguel Cadilhe ao ponto de levar esta velha vedeta da banca a pedir 600 milhões ao Estado para resolver o problema quando, afinal, o buraco era de 1.800 milhões.

    Não é fácil fazer um buraco de 1.800 milhões e não haver um único cidadão a reclamar o seu dinheiro, um único jornalista a investigar o rasto de tanta massa, um único magistrado a violar o segredo de justiça, um único político a apontar-lhe o dedo. É um milagre Oliveira e Costa ter feito desaparecer 1.800 milhões sem ninguém ter reparado e sem que ninguém apareça a queixar-se. -D O Jumento

    ResponderEliminar