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quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Mendes Bota e a Co-Incineração na Cimpor em Loulé

Como pode a Câmara ficar descansada que não há abuso?

"Contactado pelo nosso jornal, o deputado Mendes Bota, que contestou fortemente o projecto de co-incineração na CIMPOR em 2006, abordou o assunto: “As cimenteiras têm um curriculo de abuso ambiental pouco recomendável, não oferecendo quaisquer garantias de que, no início entram de mansinho com queima de biomassa vegetal, e não acabem a queimar resíduos perigosos. A Câmara Municipal de Loulé diz que se limitou a licenciar a construção de instalações para este efeito específico e que obteve um documento da CIMPOR a garantir que ali serão apenas consumidos resíduos vegetais. A pergunta que se coloca é a de saber como pode a Câmara ficar descansada que não há abuso? Não tem autoridade nem competência para ir lá fiscalizar!” Destaca, revelando: “Como deputado sei o que irei fazer. Já que a ASAE tem tantos poderes e competências para detectar infracções nas actividades económicas, irei fazer um requerimento a solicitar a sua acção inspectiva nesta actividade económica, para fiscalizar se os materiais utilizados na co-incineração respeitam as condições do licenciamento das instalações…” Sobre se esta actividade pode prejudicar o turismo no concelho, Mendes Bota refere que “a co-incineração de produtos não tóxicos e não perigosos não deve constituir um perigo para a actividade turística envolvente” mas aponta: “Agora, se houver o risco, ainda que potencial, de se vir a incinerar resíduos perigosos, só a imagem que isso daria era prejudicial. Além disso, a cratera das pedreiras da CIMPOR, aquela descarnação visível de toda a costa turística de Vilamoura, já é, por si mesma, um atentado visual e paisagístico para cuja solução se tem avançado zero”.

Mendes Bota em declarações ao jornal A Carteia.

3 comentários:

  1. Noticia aqui noticia ali tudo se passa como num livro de histórias para moços quenos;A nota editorial publicada hoje no Correio da Manhã, em que é assumido o erro e feito um pedido de desculpas aos visados, não consegue minimizar os danos causados por uma notícia leviana, superficial e de péssimo mau gosto sensacionalista.
    A vontade de estar na linha da frente da campanha depreciativa, que José Sócrates tem sido alvo, num ano em que se disputam 3 eleições, leva a que muitas vezes não se olhem aos meios para atingirem fins.
    Se envolver o nome de diversos familiares de Sócrates, já é de critérios jornalísticos duvidosos, que adjectivação nos merecerá envolver a mãe do Primeiro Ministro, numa notícia que se provou ser falsa?
    Valerá tudo para conseguir vender mais uns jornais?
    Não mereceriam os visados uma investigação mais aprofundada e mais profissional?
    A reposição do bom nome de qualquer indivíduo deveria estar assegurada de uma forma proporcional aos danos causados. Não por imposição legal, mas por uma questão de honestidade deontológica e de respeito aos leitores do Correio da Manhã. Não é uma pequena nota, que irá repor o prejuízo causado ao bom nome de Maria Adelaide de Carvalho Monteiro. Apesar da intenção ser louvável, mereceria obviamente outro destaque.
    Parece-me extremamente louvável a serenidade que José Sócrates manteve publicamente, quando confrontado com notícias que se provaram falsas, e que envolveram a sua mãe. Prova de que é de certeza a pessoa certa para ocupar o lugar que ocupa, num momento de grande instabilidade mundial.
    Prova ainda, que Sócrates se mantém firme na vontade de continuar o trabalho para que foi eleito pelos portugueses, e que apenas o abandonará, nas urnas se assim for a vontade destes. Jamais, por campanhas baixas, de que se aproveitam aqueles que nada têm para oferecer ao país, a não ser o seu silêncio ou o bota abaixo constante.
    publicado por Hugo Gaspar às 16:34
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  2. Caro anónimo. Tudo não passa de uma cabala e de uma campanha negra levada a cabo por poderes ocultos.

    Cumprimentos
    João Martins

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