Se quiser saber a razão do partido que se diz socialista, de Sócrates, ter substituído o enfoque no discurso da "competitividade" para o das "desigualdades". Se quiser saber as razões pelo qual o partido que se diz socialista, de Sócrates, substituiu o "optimismo irrealista" pelo reconhecimento da "grave crise". Se quiser saber as razões pelo qual o partido que se diz socialista, de Sócrates, deu uma volta de 360 graus, em relação ao casamento dos homossexuais, passando da férrea disciplina de voto contra, para a ideia do combate às descriminações baseadas na identidade de género (antes vergonhosamente recusadas). Se quiser saber as razões desta quadratura do círculo, visite o site Margem de Erro de Pedro Magalhães. Clique aqui http://margensdeerro.blogspot.com/
Sondagem que indica as seguintes tendências de voto:
Se o PS está ainda longe da maioria absoluta, a esperança em alcançá-la é relativamente forte. Com a CDU e o Bloco a somarem juntos 17,2% dos votos e segundo o politólogo Pedro Magalhães podendo ser expectável chegarem juntos a valores para além dos 20%, é óbvio que a estratégia do PS é deslocar-se para a esquerda para roubar votos sobretudo ao Bloco de Esquerda. Como Sócrates quer sempre o melhor dos mundos, vai focar-se, segundo o "magnífico" António Vitorino, na última entrevista a Judite de Sousa na RTP do governo, em "temas" da "esquerda", mas também em "temas" do "centro". Governar para as sondagens, é assim governar por "temas". A táctica e a estratégia política desligou-se das necessidades dos portugueses para se conectar à "ciência" das sondagens. São os tempos que correm. É o vazio da política.
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