1. É ou não fundada, a notícia do Correio da Manhã do dia 24 de Janeiro de 2009, de que o Algarve abre a porta à co-incineração de Resíduos Indústriais Perigosos com a aprovação pelo Presidente da Câmara Municipal de Loulé, Seruca Emídio, da construção e do licenciamento do silo na fábrica de cimento Cimpor?
2. Que tipo de resíduos cabem na definição de queima de "combustíveis alternativos" já autorizados na Fábrica de Cimento da Cimpor?
3. Porque põe Seruca Emídio esta decisão tão prejudicial ao concelho de Loulé, na mão de terceiros, neste caso, nas mãos da Agência Portuguesa do Ambiente e do Ministério da Economia, sabendo que o governo de Sócrates é altamente favorável à Co-incineração de Resíduos Indústriais Perigosos? Fica bem o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Loulé com a sua consciência?
4. É a queima de resíduos verdes, através da dita "mera" combustão de restos de árvores e jardins existentes na região, seguindo as palavras do senhor presidente da CML, viável economicamente para a Cimpor? Esta resposta não é de somenos importância. Não haveria alternativas de política ambiental a esta decisão?
5. Sabe o dr. Seruca Emídio que também a Secil, em plena Serra da Arrábida, em Janeiro de 2005, garantiu que nunca avançaria com a co-incineração e ficaria pela "mera" queima de resíduos verdes e, no entanto, a queima de resíduos industriais perigosos é hoje uma realidade na Serra da Arrábida? Que garantias dá o dr. Seruca Emídio que isto não vai acontecer em Loulé?
6. Que dados novos tem o dr. Seruca Emídio, em relação à decisão de Novembro de 2006, que lhe permitiram decidir agora pela aprovação da queima de resíduos?
Os cidadãos de Loulé agradecem os esclarecimentos.
Pode saber mais sobre este assunto pode ler aqui
"http://ssebastiao.wordpress.com/
Aqui http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=30048
E aqui "http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentID=6D45A91F-5F99-419D-9B23-5BB20A70319C&channelID=00000010-0000-0000-0000-000000000010">
João; informo que a CML produziu um Esclarecimento na sua página oficial. Ei-lo:
ResponderEliminarhttp://www.cm-loule.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=3499&Itemid=1
É a primeira acção de resposta e contém algumas afirmações a reter e debater.
Analisando todo este contexto sou a favor que haja co-incineração, mas sim em locais mais apropriados longe das populações para não prejudicar a saúde pública, e não em zonas ambientais protegidas como a serra da Arrábida. Sendo impossível, pois em todo o sítio existe população e tirar a cimenteira está fora de questão pois é na serra que obtêm a matéria-prima. A solução para mim está em dar informação e esclarecimentos à população, os prós e contra, que o mais aceitável e melhor é essencial à co-incineração. Se existem resíduos temos que os tratar.
ResponderEliminarMaria da luz C.C. Fernandes