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domingo, maio 18, 2008

Retratos da História Ambiental da Cidade: Porquê?

Avenida José da Costa Mealha - Maio de 2008



A Voz dos Cidadãos - Discursos recolhidos a partir dos comentários aos posts do Macloulé.

"Resistam, cidadãos de Loulé!"
Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho - Porto Alegre.

"Que maravilha a Rua Gonçalo Carvalho. Será que a nossa Avenida não podia ser hoje uma mini maravilha dessas? A nossa Rua Ancha, a do Arquivo Histórico, era das ruas de Loulé que eu adorava. Aquela vegetação era para mim como um familiar. Talvez porque andei por ali na escola e brinquei à sombra daquelas árvores em tardes lindas da minha infância..."
L.

"É espectacular!! Parece que estamos numa floresta em vez da cidade! Quem me dera de haver uma rua daquelas aqui! De certeza que no calor do verão dava mesmo jeito para dar um pouco de frescura à cidade..."
S.

"Como já escrevi antes, esta luta tem que sair da "internet" e da "blogosfera" e vir para a rua. Como? Não sei, mas de alguma forma as pessoas têm que ser arrastadas para esta luta. Colocando alguns cartazes nas ruas de Loulé, montando uma banca com a ajuda de voluntários para recolher assinaturas, etc. Como já disse ao X.Z., naquilo que puder ajudar, contem com o meu apoio a 100%. Se for preciso, no tempo livre que tenha, também me alisto para tentar a recolha dessas assinaturas. O exemplo que vem de Porto Alegre tem que nos inspirar e dar força..."
P.

"Difícil luta esta entre pragmáticos e conservacionistas! Porque será que as questões estéticas são melhor acolhidas que as da salvaguarda da vida florestal? O Homem sempre no primado das decisões visando a redução dos pequenos incómodos e nunca vendo que se está matando aos poucos excluindo os elementos regeneradores do ar que respira! Existem, nesta intervenção de modernização, vítimas colaterais: A terceira idade (os donos da sombra) que são dali retirados como aconteceu com o Largo de S. Francisco!!!
É bom que não se esqueça o antes e o depois da intervenção neste Largo e ficar com uma ideia aproximada daquilo que acontecerá na Avenida."
SA.

"Caro J.: - Obrigado pelos seus elogios e não desistam da vossa luta, pelo bem de Loulé e das suas árvores. O que vocês pedem é bem simples e mais do que justo. Pedir que uma câmara justifique tecnicamente o abate de dezenas de árvores e que tenha uma gestão profissional do seu património arbóreo são "exigências" mais do que razoáveis. Aliás, nem sequer deveriam ser "exigências", tal deveria ser uma prática corrente de todas as autarquias."
P.

"Caro J.: - Tomei a liberdade de copiar o seu texto para o 'Calçadão'. Todos juntos não seremos demais... mas contra a força, parece não surtirem os argumentos... No meu post acrescentei: - Sabemos que na reunião pública realizada em Quarteira, no período antes da ordem do dia, o executivo foi questionado, por alguém do público, sobre o abate de árvores na Avenida Costa Mealha. Foi respondido, pelo vice-presidente da Câmara, que o troço onde as árvores já tinham sido substituídas, está muito mais bonito – o que “toda a gente” reconhece e afirma. Para além disso, acrescentou que cada uma das árvores foi “analisada individualmente”, por técnicos credenciados, o que permitiu verificar, "cientificamente", que estavam, quase na totalidade, doentes e ocas por dentro. Por sua vez, o presidente da autarquia encerrou a questão, dizendo que, se essas árvores não fossem substituídas agora, teriam de o ser no prazo máximo de dez anos. As fotos do MAC Loulé, que aqui juntamos, são elucidativas: “Toda a gente” pode ver o efeito “lindo” que foi conseguido na estética da avenida; e o corte limpo da árvore é uma prova da “doença” da árvore abatida…Primeiro, foi em Quarteira, agora, em Loulé… Que tem esta gente que gere o município contra as árvores?!!!"
C.

"Caro concidadão:- Felicito-o pela escolha do tema. De resto ele tem sido recorrente nos vários blogues do nosso concelho. Os blogues são a única parte, quase, da opinião local publicada, que ousa fazer algum ruído, que para surpresa de muita gente nem baixinho ecoa na rua. Tenho acompanhado com muita atenção a fúria à solta contra o verde protagonizada pela Câmara e o que me surpreende é que não ouço um protesto, um grito, uma porra, uma merda, nada, nada que me faça acreditar que a vida ceifada nas árvores não fora já antes abafada na consciência das pessoas. Muito triste. Em que comunidade vivemos nós? Desiludido, mas ainda não em deserção, envio-lhe um abraço de apoio por este justíssimo combate...

Z.

São vozes que gostariam de ser escutadas.

Porquê?

5 comentários:

  1. Magnífico João! Está tudo nesta síntese: As razões justíssimas e as estratégia para o imediato momento... A propósito, recebi uma oferta de 200€ para financiar as tshirt's, busco os restantes 200... com este verba vou imprimir a primeira dose, falta a banca e os voluntários. Não desanimemos, tenho uma lista de assinaturas além das que estão on-line... pensavam que eram só aqueles? Não há duplicações não senhor!

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  2. Amigo Almeida,
    Disponibilizo-me desde já a pagar mais 50 Euros de Tshirt's e para fazer voluntariado na recolha de mais assinaturas...ou em alguma campanha de sensibilização para o problema. Os Sábados de manhã são óptimos para isso.
    Abraço!

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  3. Muito bem, darei também 50€ e obterei dos 100€ restantes!
    Este será o capital inicial que será recuperado nas vendas para ser reinvestido nas edições seguintes... darei ordem de arranque amanhã mesmo e no próximo sábado já poderemos estar na Rua a recolher assinaturas. Pensa em frases para colocar em tarjas de pano!
    Vou informar a GNR e pedir ao Prado que deixe ocupar um espacito à entrada do Café "..."

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  4. Olá amigos. Eu também gostaria de comparticipar financeiramente embora por razões óbvias não possa acompanhar-vos presencialmente na acção.

    Como o deverei fazer?

    Respondam pela via habitual por favor.

    Camila

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  5. Camila; entendo bem que não se dê a conhecer nem a estes seus amigos...
    Irei contactar pela via habitual e combinamos.
    Até lá, não duvidando nunca da sua disponibilidade, Obrigado!

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