Desde sempre acreditei que em muitas situações da vida política, económica e social é possível e desejável a compatibilização entre os interesses privados e um suposto "interesse geral" dos povos e das colectividades humanas.
A atracção de investimento externo como é o caso do IKEA seria uma dessas excelentes possibilidades para os poderes económicos e os poderes políticos procurarem o equilíbrio entre os interesses privados que dizem respeito apenas à vida de alguns poucos e o interesse geral que diz respeito, segundo se diz, à vida de todos nós.
Bastaria para isso que o IKEA manifestasse a sua intenção de investir na região Algarvia e que os poderes públicos criassem as melhores condições dentro das regras estabelecidas de mercado e do Estado de Direito democrático, para que o investimento ganhasse as melhores condições de rendibilidade possível e que se criassem algumas centenas ou mesmo milhares de postos de trabalho nos concelhos de Loulé e Faro. Dou de barato até, e não deveria fazê-lo, no que toca à discussão, se este é um investimento que trará só vantagens à região em que vivemos. Se haverá concerteza vantagens, haverá também, efectivamente, riscos acrescidos de agravamento da destruição de algum do tecido produtivo e comercial localmente estabelecido.
Eis senão, o poder político nacional e local se une, ou não fosse quase sempre assim, quando é o poder do capital que levanta a sua voz, e discute-se na praça pública a necessidade de alterar o PDM local. O senhor presidente da Câmara Municipal de Loulé vem afirmar nos jornais locais, que nos terrenos anteriormente comprados por especuladores privados, antes da decisão da localização do IKEA estar decidida, apenas uma percentagem menor dos terrenos está classificado como Reserva Agrícola Nacional, chutando autenticamente para canto, para utilizar a linguagem da política, os avisos pertinentes, dos provavelmente "fundamentalistas" e ambientalistas, que fazem parte dessa organização nacional, que ninguém (oficialmente) ouve e que parece que só atrapalha a vida dos portugueses e que dá pelo nome de Quercus.
E eis que, é precisamente aqui, que os interesses privados, colidem, com o interesse público, já que os poderes públicos, que deveriam agir segundo as regras do Estado de Direito, não podem (devem é a expressão mais correcta) alterar essas regras de forma arbitrária e ao sabor do tamanho da carteira apresentada pelos candidatos à destruição do ordenamento do território nacional.
É pena, que uma excelente oportunidade para agir politicamente no interesse de todos os cidadãos do Algarve, venha a ser mais uma vez, aos olhos de todos os que observam, um negócio em que as tomadas de decisão deixem muito por explicar. Mais uma vez estudos foram feitos e os peritos se pronunciaram. Mais uma vez se faz da opinião dos técnicos especializados tábua rasa na hora da decisão política. Mais uma vez os estudos vão para a gaveta para apodrecer até criarem o tradicional odor a bolor. E com tanto bolor em tão pouca densidade orgânica, nenhum cirurgião resolve a infecção que gera a cangrena no doente. Muito menos o faria um médico de clínica geral. É que a melhor medicina, sempre foi e continua a ser, a de prevenção.
A atracção de investimento externo como é o caso do IKEA seria uma dessas excelentes possibilidades para os poderes económicos e os poderes políticos procurarem o equilíbrio entre os interesses privados que dizem respeito apenas à vida de alguns poucos e o interesse geral que diz respeito, segundo se diz, à vida de todos nós.
Bastaria para isso que o IKEA manifestasse a sua intenção de investir na região Algarvia e que os poderes públicos criassem as melhores condições dentro das regras estabelecidas de mercado e do Estado de Direito democrático, para que o investimento ganhasse as melhores condições de rendibilidade possível e que se criassem algumas centenas ou mesmo milhares de postos de trabalho nos concelhos de Loulé e Faro. Dou de barato até, e não deveria fazê-lo, no que toca à discussão, se este é um investimento que trará só vantagens à região em que vivemos. Se haverá concerteza vantagens, haverá também, efectivamente, riscos acrescidos de agravamento da destruição de algum do tecido produtivo e comercial localmente estabelecido.
Eis senão, o poder político nacional e local se une, ou não fosse quase sempre assim, quando é o poder do capital que levanta a sua voz, e discute-se na praça pública a necessidade de alterar o PDM local. O senhor presidente da Câmara Municipal de Loulé vem afirmar nos jornais locais, que nos terrenos anteriormente comprados por especuladores privados, antes da decisão da localização do IKEA estar decidida, apenas uma percentagem menor dos terrenos está classificado como Reserva Agrícola Nacional, chutando autenticamente para canto, para utilizar a linguagem da política, os avisos pertinentes, dos provavelmente "fundamentalistas" e ambientalistas, que fazem parte dessa organização nacional, que ninguém (oficialmente) ouve e que parece que só atrapalha a vida dos portugueses e que dá pelo nome de Quercus.
E eis que, é precisamente aqui, que os interesses privados, colidem, com o interesse público, já que os poderes públicos, que deveriam agir segundo as regras do Estado de Direito, não podem (devem é a expressão mais correcta) alterar essas regras de forma arbitrária e ao sabor do tamanho da carteira apresentada pelos candidatos à destruição do ordenamento do território nacional.
É pena, que uma excelente oportunidade para agir politicamente no interesse de todos os cidadãos do Algarve, venha a ser mais uma vez, aos olhos de todos os que observam, um negócio em que as tomadas de decisão deixem muito por explicar. Mais uma vez estudos foram feitos e os peritos se pronunciaram. Mais uma vez se faz da opinião dos técnicos especializados tábua rasa na hora da decisão política. Mais uma vez os estudos vão para a gaveta para apodrecer até criarem o tradicional odor a bolor. E com tanto bolor em tão pouca densidade orgânica, nenhum cirurgião resolve a infecção que gera a cangrena no doente. Muito menos o faria um médico de clínica geral. É que a melhor medicina, sempre foi e continua a ser, a de prevenção.
É a morte lenta de muito comercio de mobilias do concelho. Este médico não sabe suturar apenas nos satura pela sua incompetência apesar da Câmara nadar em dinheiro nosso dos contribuintes. Senior
ResponderEliminarO Dr. Macário ficou muito satisfeito por o IKea ficar junto do seu concelho. Pelo andar da carruagem será a sua arma de arremesso para as próximas eleições gabando-se de ter salvado o concelho de Faro. Não há macacário que resista a esta bondade que nos entra pelo concelho adentro.
ResponderEliminarJ.Yuri