A Almargem saiu do silêncio a que esteve submetida sobre a implementação do IKEA em Zona de Reserva Agricola Nacional e saiu a terreiro tarde e a más horas. Saí em resposta a "insinuações" lançadas na blogosfera de alguma nebulosa relação entre os interesses pessoais de um seu colaborador, na condição de proprietário de um terreno vendido à multinacional, "insinuações" essas de que nos demarcamos em absoluto e deixa atrás de si um lamentável precedente para uma Associação Ambiental. Diz a Almargem que apesar dos terrenos onde o IKEA vai construir, estarem em Reserva Agrícola Nacional, os mesmos são, passo a citar, de localização "ecologicamente pouco relevante". Que pena a opinião da Almargem estar tão distante da opinião da associação ambientalista Quercus, que pede veementemente que as autoridades públicas responsáveis defendam a zona classificada como Reserva Agrícola Nacional. Já bastava os abutres do cimento e os pedradores económicos fazerem tábua rasa do desenvolvimento durável. Já bastava os presidentes de câmara fazerem da RAN e da REN aquilo que todos nós sabemos que fazem. Uma associação ambiental vir agora desvalorizar as zonas do território classificadas como de interesse público nacional é que não lembraria ao diabo. Não sai nada bem a Almargem desta estória e que bem que ela vinha a andar nos últimos tempos. Tal como para a mulher de César, nestas coisas não basta sê-lo, é preciso parecê-lo.
Ver mais aqui: http://loule2009.blogspot.com/2010/03/associacao-almargem-comenta-ikea.html
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