Para mais tarde recordar
Foto de Junho de 2008
Confesso-vos que a primeira página do jornal "O Louletano" da edição da semana passada causou na cozinha da minha casa alguma indignação. Depois de uma reportagem muito bem conseguida no interior do jornal sobre o Antão que espezinhou a democracia na casa da democracia louletana, a primeira página anunciava que os "Vereadores do PS viram costas à Sessão da Assembleia". A "culpa" afinal era dos malandros dos vereadores do PS que não quiseram saber da assembleia para coisa nenhuma.
Esta semana a edição volta com o assunto à primeira página sobre a forma de rectificação para dizer que "não foram os vereadores do PS que abandonaram a Assembleia Municipal de Loulé mas sim os deputados do PS". O pedido de desculpas é consumado, mas o significado semântico agora avançado, pouco muda a interpretação das coisas. Em Loulé, está a ser cada vez mais difícil chamar os bois pelos nomes. Especialmente no que às coisas do dr. Emídio se trata. Todo o cuidado é pouco, não vá o diabo tecê-las.
No mesmo sentido, mas agora sobre o abate de árvores da cidade, vem agora a terreiro a Almargem. Com uma nota informativa certeira que põe os pontos nos is, borra depois a opa, quando passa a culpa para a divisão de espaços verdes, e lava as mãos do dr. Emídio, responsável político máximo da autarquia. Em Loulé, está a ser cada vez mais dificil chamar os bois pelos nomes. Especialmente no que às coisas do dr. Emídio se trata. Todo o cuidado é pouco, não vá o diabo tecê-las.
Ainda em relação ao abate de árvores em Loulé, é fantástico perceber como na imprensa local e regional isso é uma não notícia. A notícia é a nota oficial da Câmara Municipal de Loulé que anuncia a gloriosa requalificação e que é agarrada acriticamente em todos os meios jornalisticos.
Abate de árvores em frente à Assembleia Municipal e à Câmara Municipal de Loulé, no próprio dia das Árvores. Queixas e críticas dos cidadãos ao vivo e na blogosfera, esse espaço profano do ponto de vista jornalistico, são do ponto de vista do jornalismo local, uma realidade que não passa de uma não notícia. Em Loulé, está a ser cada vez mais dificil chamar os bois pelos nomes. Especialmente no que às coisas do dr. Emídio se trata. Todo o cuidado é pouco, não vá o diabo tecê-las.
Em Loulé, quando o assunto se cruza com as coisas do poder, não se entrevistam cidadãos, não se cruzam informações, não se questiona os autores dos abates, engole-se a informação oficial. Assim é difícil de respirar. Assim não é preciso censura. Assim basta só a auto-censura.
Foto de Junho de 2008
Confesso-vos que a primeira página do jornal "O Louletano" da edição da semana passada causou na cozinha da minha casa alguma indignação. Depois de uma reportagem muito bem conseguida no interior do jornal sobre o Antão que espezinhou a democracia na casa da democracia louletana, a primeira página anunciava que os "Vereadores do PS viram costas à Sessão da Assembleia". A "culpa" afinal era dos malandros dos vereadores do PS que não quiseram saber da assembleia para coisa nenhuma.
Esta semana a edição volta com o assunto à primeira página sobre a forma de rectificação para dizer que "não foram os vereadores do PS que abandonaram a Assembleia Municipal de Loulé mas sim os deputados do PS". O pedido de desculpas é consumado, mas o significado semântico agora avançado, pouco muda a interpretação das coisas. Em Loulé, está a ser cada vez mais difícil chamar os bois pelos nomes. Especialmente no que às coisas do dr. Emídio se trata. Todo o cuidado é pouco, não vá o diabo tecê-las.
No mesmo sentido, mas agora sobre o abate de árvores da cidade, vem agora a terreiro a Almargem. Com uma nota informativa certeira que põe os pontos nos is, borra depois a opa, quando passa a culpa para a divisão de espaços verdes, e lava as mãos do dr. Emídio, responsável político máximo da autarquia. Em Loulé, está a ser cada vez mais dificil chamar os bois pelos nomes. Especialmente no que às coisas do dr. Emídio se trata. Todo o cuidado é pouco, não vá o diabo tecê-las.
Ainda em relação ao abate de árvores em Loulé, é fantástico perceber como na imprensa local e regional isso é uma não notícia. A notícia é a nota oficial da Câmara Municipal de Loulé que anuncia a gloriosa requalificação e que é agarrada acriticamente em todos os meios jornalisticos.
Abate de árvores em frente à Assembleia Municipal e à Câmara Municipal de Loulé, no próprio dia das Árvores. Queixas e críticas dos cidadãos ao vivo e na blogosfera, esse espaço profano do ponto de vista jornalistico, são do ponto de vista do jornalismo local, uma realidade que não passa de uma não notícia. Em Loulé, está a ser cada vez mais dificil chamar os bois pelos nomes. Especialmente no que às coisas do dr. Emídio se trata. Todo o cuidado é pouco, não vá o diabo tecê-las.
Em Loulé, quando o assunto se cruza com as coisas do poder, não se entrevistam cidadãos, não se cruzam informações, não se questiona os autores dos abates, engole-se a informação oficial. Assim é difícil de respirar. Assim não é preciso censura. Assim basta só a auto-censura.
E quando saír a Voz de Loulé ou seja a Voz do PSD Camarário, o tal jornal que não tem Director, aí é que vão ser elas. Mil e uma desculpas. Está tudo comprado em Loulé segundo dizem as pessoas pelas ruas. Eu cá não sei porque tenho medo deles. Bertino
ResponderEliminarEstá Brilhante, amigo João!
ResponderEliminarA foto é de Junho de 2008. As árvores estão frondosas. Suportaram as intempéries deste rigoroso inverno com constantes ventos fortes. E estavam doentes?
ResponderEliminarEstive a ler a nota informativa que consta no site da CML. A meu ver o abate das árvores só acontece para facilitar as obras de requalificação da Praça da República e do Largo Dr. Bernardo Lopes.
Esperemos que pelo menos a promessa de substituição das árvores seja cumprida. Se assim for, quem sabe se, dentro de alguns anos, seja uma área agradável...
"Agradável" Jorge, nem você nem eu estaremos cá para desfrutar-mos desse bem estar futuro... não seria mais correto fazer requalificação sem derrubar árvores, ou as ditas iam interferir na requalificação? Não vejo como. Mesmo que esta seja para encurtar passeios à sempre maneira para salvaguardar as árvores. Simples, se é este o problema, encurte-se os passeios onde não interfira com as ditas. Um amigo da Natureza.
ResponderEliminarDe acordo com o "Amigo da Natureza". Óbvio que não havia necessidade de abater as árvores. Simplesmente...criminoso!!! Mas, porque o mal está feito, só nos resta esperar para que a promessa de plantar novas árvores se concretize!!! Ao menos poderão ser úteis para os nossos filhos já que, perante a barbárie, nós, louletanos (e visitantes) ficámos privados dos benefícios do arvoredo na cidade. Nomeadamente a redução da temperatura no verão, a protecção do vento no inverno e a redução da poluição urbana. Não esquecendo o embelezamento de uma cidade. Basta confrontar as fotos publicadas pelo João Martins...
ResponderEliminarEstou convencido de que se a Voz de Loulé estivesse nas mãos do Zé Maria Barros pelo menos haveria reportagem sobre este assunto ouvindo dois lados. Assim nada se espera do próximo número. Mais um chorrilho de propaganda à Câmara como nunca se viu. São números e números seguidos só de campanha eleitoral. Permanente. No tempo dos outros senhores nem pouco mais ou menos houve alguma coisa parecida. Por alguma coisa o Snr. José Maria se queixa do que lhe fizeram ao seu jornal . Um dos mais antigos do país. Joka
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