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domingo, outubro 18, 2009

Do Vale do Paraíso às Portas do Céu

Redescobri que no Algarve, o inferno dos transportes públicos e privados, começa, quando se chega, ao Vale do Paraíso. Saída de Loulé para Lisboa. Cinco e trinta da madrugada. Passagem obrigatória por Quarteira, Vilamoura, Albufeira, Vale do Paraíso. Ao fim de uma hora de viagem pelo sempre magnífico Algarve, o autocarro arranca para Lisboa. Chegada prevista no horário oficial, nove horas e trinta minutos. Chegada ao destino às nove horas e cinquenta minutos. Cheguei atrasado ao encontro que tinha marcado para as dez horas da manhã. Volta de Lisboa para o Algarve. Paragem no Vale do Paraíso. Três horas já percorridas de viagem. Depois vem o inferno. Albufeira, Olhos de Água, Açoteias, Vilamoura, Quarteira, Loulé. Depois de uma viagem, que até se faz bem e é confortável, devido à renovada frota da Renex, é no Vale do Paraíso que se chega ao inferno. Comboio não há às horas que preciso, carro não há salário que aguente e avião é lógico que também não. Nem tudo é mau nesta história da debilidade das políticas de transportes públicos. É que se no Vale do Paraíso chego ao Inferno, ao chegar a casa esperam-me as Portas do Céu. Valha-me ao menos isso.

2 comentários:

  1. Outra coisa inadmissível no que concerne às viagens que temos de fazer para chegar a Loulé, é o facto de não haver um autocarro que faça a ligação da Estação CF de Loulé à cidade.O que há 30, 40 anos havia não há agora nada de nada. E já são passados 9 anos sobre o que foi o misterioso e fantasmagórico ano 2000. Boa semana. Palma

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  2. Olá Palma,

    Boa semana. A ver se arranjo um tempinho para ir ver a exposição dos quadros do Luís Furtado.

    Abraço
    João Martins

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