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terça-feira, outubro 06, 2009

11 de Outubro - Eleições Autárquicas

É a vez da apresentação neste espaço do candidato do CDS/PP.

Via: http://www.regiao-sul.pt/fichaentrevista.php?refentrevista=137

Francisco Contreiras - Empresário da Construção Civil

Francisco Contreiras nasceu na freguesia de Querença/Concelho de Loulé, em 1948. Desde 1973 que mantém a sua actividade empresarial como empresário de materiais para a construção civil (armazenista/importador) no Algarve. No plano académico, Francisco Contreiras possui o 4º ano da frequência do curso de Direito da Faculdade de Lisboa, à qual se junta ainda a frequência do curso de construção civil. No plano associativo desportivo, o candidato foi presidente da direcção do Louletano Desportos Clube, vice-presidente do Quarteira Sport Clube e ainda presidente do Concelho Técnico da Associação de Futebol do Algarve. No plano associativo empresarial foi dirigente da ACRAL, Delegação de Loulé.

Questão: - Quais as principais linhas que destaca do seu programa eleitoral?

Resposta: - O nosso programa incide em cinco grandes áreas. Educação, Segurança, Solidariedade, Saúde e Voluntariado. Concretizando cada um destes sectores vectores de actuação tenho a referir-lhe que no que respeita à educação, apostamos em mais infantários e creches públicas e apoiaremos todos os projectos privados que surgirem neste domínio, isentando-os das respectivas taxas municipais. No que respeita à segurança, a polícia municipal, que desde 2000 se encontra por operacionalizar, será uma realidade. A videovigilância será instalada nas zonas identificadas como críticas do concelho e haverá uma melhor articulação entre a câmara municipal e as autoridades policiais. No domínio da solidariedade, os mais velhos não serão esquecidos. Haverão mais lares. Mais centros de dia. Mais e melhor colaboração com as IPSS’s e Misericórdias. No plano da saúde, garantiremos que os centros de saúde funcionaram melhor. Haverá mais médicos pois criaremos as condições para fixação destes no concelho, nomeadamente apoiando-os no arrendamento e disponibilizando habitações. No que respeita ao voluntariado, iremos apoiar as associações sedeadas no concelho em função do mérito da sua gestão e das propostas que nos apresentem. Criaremos, que não existem, regras para a atribuição de subsídios e cedência de instalações, assim como avaliaremos a correcta aplicação dos apoios concedidos.

Questão: - Não sendo esta a primeira vez que se apresenta como candidato à presidência da Câmara de Loulé, quais são as razões que o levam a acreditar que os cidadãos o vão eleger desta vez?

Resposta: - Candidato-me por um dever de cidadania. Num momento particularmente difícil para os cidadãos e para as empresas, senti que era importante colocar a minha experiência ao serviço do concelho. Os louletanos sabem que possuo vida para além da política e que não preciso desta para viver. As pessoas estão cansadas das maiorias absolutas, sejam do PSD ou do PS, que têm alternado no governo deste concelho nos últimos 30 anos. As pessoas sabem que é preciso uma voz que faça a diferença. Por isso acredito que, desta vez, serei eleito vereador da câmara municipal de Loulé.

Questão: - Como analisa o trabalho de Seruca Emídio e do seu executivo à frente da autarquia louletana?

Resposta: - Foram dois mandatos perfeitamente distintos. Um primeiro, 2002-2005, em que se notou um esforço para colocar a câmara municipal em ordem no plano financeiro, mas onde faltou planeamento. E este segundo mandato, 2005-2009, que é aquele que verdadeiramente será escrutinado pelos cidadãos, em que o executivo liderado por Seruca Emídio ficou claramente aquém das expectativas criadas aquando da sua eleição em 2001. É notória a falta de projectos e de ideias deste executivo municipal. E a prova disso é que durante o mandato que agora termina, no final de cada ano sobraram sempre milhões de euros. No final do ano de 2008 sobrou à Câmara Municipal, imagine-se, mais de 22 milhões de euros. Milhões que se tivessem sido devidamente utilizados, nomeadamente para a construção de infraestruturas rodoviárias, habitação social, infantários e parques empresariais, teriam tornado o concelho de Loulé mais competitivo e mais solidário, e estivesse hoje melhor preparado para enfrentar a crise.

Questão: - A desertificação do interior é um dos principais problemas do concelho de Loulé. Como pensa inverter esta situação?

Resposta: - É necessário avançar para o desenvolvimento das zonas industriais e de serviços previstas no PDM para as diferentes sedes de freguesia. É uma utopia pensar que é possível fixar as populações no interior sem que haja a criação de emprego. E o emprego é criado pelas empresas, pelo sector privado. A desertificação não se combate só com a baixa do IMI ou do IMT, ainda que seja uma medida importante. É preciso investir no apoio à criação de emprego. O desemprego, neste momento, deve ser a maior prioridade do próximo executivo municipal. O desemprego no concelho de Loulé atingiu os níveis mais elevados de que há memória e é o mais elevado em todo o Algarve.

Questão: - Qual é, para si, a grande obra que ainda falta a Loulé, essencial para o desenvolvimento do concelho?

Resposta: - Uma só não posso. É muito pouco para um concelho como este. Aponto-lhe 5 obras. Três físicas e duas imateriais. Relativamente às físicas, aponto-lhe a necessidade de se negociar com o próximo Governo um “polis” para Quarteira. Requalificar a marginal de Quarteira entre o “Jazz Bar” e a “Rosa Branca” e concluir o passeio marginal até Vilamoura, criando aqui uma área de animação. Acabar com o que resta do “bairro da lata” e construir um novo mercado, que integre o actual da fruta e o do peixe, pois a cidade da Quarteira merece isso, e muito mais. Um novo edifício dos “Paços do Concelho”, para acolher todos os serviços municipais, para que deixem de estar espalhados por toda a cidade. E fazer a circular sul de Loulé, ligando a rotunda junto as Bombeiros Municipais à rotunda da Goncinha. Quanto às obras “imateriais” é decisivo concluir-se a revisão do PDM antes de 2013 e o cadastro do concelho de Loulé. Como é possível gerir um município se a câmara municipal não sabe quem são os proprietários rústicos e urbanos do concelho?

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