Comentário do ano nos blogues do Concelho de Loulé
A escolha é da inteira responsabilidade do macloulé
"Lei nº 134/99, de 28 de Agosto, Decreto-Lei nº 111/2000, de 4 de Julho:
"Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão da ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica ou condição social."
Portugal durante décadas foi um país de emigrantes, teremos alguma legitimidade moral para atacar todos aqueles que chegam ao nosso país, com o intuito de desfrutarem da oportunidade de uma vida mais digna e honesta, a qual lhes é negada nos seus países de origem?"
O comentário é do Jorge. Português e residente actualmente no Brasil. Foi produzido no âmbito de uma acalorada discussão no Blogue Quiosque da Camila.
Recordo, para aqueles que são mais distraídos, que ao contrário do que os media tendem a fazer crer, não há qualquer nexo de causalidade entre imigração e criminalidade. Era bom que os media ao contrário de reforçar esta falsa ideia ajudassem a desconstruir tão deplorável mito.
Deixo-vos com o Cantar de Emigração de Adriano Correia de Oliveira numa justa homenagem ao discernimento do amigo Jorge.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Bom dia caro João Martins. "Está melhor"?...depois daquele regabofe no quiosque da Camila? Se vivesse no tempo da santa inquisição era atirado pra fogueira! Felizmente que o Jorge se lembrou de evocar aquele artigo da constituição, calando, (julgo) os falsos "poetas" Há ciganos, e ciganos. Já falámos sobre as fotos em baixo, (tirando as atrocidades), as sebes, dariam outro conforto à avenida... é bem visível a diferença. Cumprimentos.
ResponderEliminarLágrima de Preta
ResponderEliminarEncontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão
Exercício: alterar preta para cigana e sucessivamente para outras étnias...
Olá João.
ResponderEliminarVenho fazer esta visitinha para pedir desculpa ao meu querido amigo sobre algum incómodo que lhe possa ter causado a publicação de um ou outro comentário durante o aceso debate que se estabeleceu no meu "quiosque" acerca dos acontecimentos de Loures.
Sinceramente nem esperava "tamanha" participação e assim se provou que muitas das notícias do tipo "tablóide" despertam em muitos nós um estranho interesse participativo.
O João vincou as suas ideias ( e fez muito bem) tal como outros mesmo que em notórios "terrenos" ideológicos diferentes.
Existiu pelo menos respeito pelas diferenças de opinião, penso eu de que. :P
Salutar a discordância, não achas?
Beijo...GRANDE!
Camila
Cara Camila,
ResponderEliminarNem tem que pedir desculpa, nem ouve qualquer incómodo.
Quem anda à chuva molha-se e quem não entra em unanimismos molha-se muito mais. Gostei do último post. Vi a revista última que refere (não, não foi no barbeiro) e logo vi o que viu...só que já me causa enjoou...e acabo por já nem olhar... ou melhor...fecho os olhos...
Salutar discussão.
Abraços!
João; saudações cordeais!
ResponderEliminarAinda voltei ao Quiosque para responder à tua questão do modo que me foi possível. Perdoa a gralha em "pacífica" que restou da vontade de querer utilizar outra palavra... coisas que me estão a acontecer vezes demais.
Então, se não te der incómodo, volta lá!
Amigo Almeida...já lá voltei. Pode consultar a resposta se a assim o entender deste lírico poeta.
ResponderEliminarCumprimentos!
PS:Para quem já levou com o particula de gentinha...lírico poeta é um magnífico elogio. Obrigado!