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terça-feira, fevereiro 01, 2011

Política da Memória

Bem pode o doutor Emídio mudar o nome do Cine-Teatro Louletano para Cine-Teatro Frutuoso da Silva que para mim será sempre Cine-Teatro Louletano. O doutor Emídio busca a eternidade através do branqueamento da memória dos louletanos. E com a oposição política que existe em Loulé não me admira nada que a manipulação do passado ao serviço da política do presente, faça o seu caminho por diante. Alguém deveria fazer ver ao doutor Emídio que o Cine-Teatro Louletano é o Cine-Teatro dos louletanos. A apropriação política da memória da cidade é uma marca clara desta governação de direita. Vale a pena recuperar as palavras de Sá de Miranda "m'espanto às vezes, outras m'avergonho..."

PS: A foto é copiada do blogue Tia Anica de Loulé

4 comentários:

  1. Desconhecia a alteração do nome!!!
    Que estupidez!!!

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  2. Olá Jorge,

    Ainda não é uma alteração. O doutor Emídio é um político espertalhaço. Ele não teve a coragem de anunciar a alteração. Ele avançou com a sugestão no discurso da inauguração. Infelizmente como vivemos na terra de ninguém em termo políticos, se calhar nem controvérsia vai haver.

    Um abraço à Tia Anica
    João Martins

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  3. É verdade que o Dr. Seruca a todo o custo procura um lugar para a eternidade mesmo à custa de obras semqualquer graça. O Cine Teatro Louletano é na verdade um edifício de categoria da cidade e as suas obras tardaram. Mas mais vale tarde do que nunca. Fomos dos últimos a ter um Teatro em condições. Ponham um busto de homenagem ao Dr. Frutuoso no hall do cinema mas não lhe mudem o nome. A oposição em Loulé está SILENCIOSA e meio adormecida perante o regabofe de dinheiros emprestados pelos bancons para o Presidente puder ir embora como um grande homem. São assim os politicos que não o sabem ser.
    Almancil

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  4. De acordo com a importância da requalificação do Cine-teatro Louletano e o executivo tem todo o mérito por isso. Aliás, é preciso reconhecer que tem feito um óptimo trabalho na recuperação do património arquitectónico da cidade. O seu a seu dono. Mas depois há sempre disparates desnecessários pelo meio. E a proposta de alteração do nome do Cine-Teatro só é próprio dos grandes regimes ditaturiais. A oposição em Loulé é uma nulidade. Na era da informação e da sociedade em rede, vive do silêncio. Nem uma palavra à proposta de adulteração da memória histórica da cidade. É assim como uma espécie de auto-eliminação da oposição. Vive porque não existe. Talvez eu milite nos votos brancos nas próximas eleições.

    João Martins

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