A minha Lista de blogues
domingo, fevereiro 28, 2010
Do Sofrimento à Distância
Mais uma tragédia de início de milénio. Desta vez no Chile...
Não Aprender Com Os Erros
No dia que os políticos ouvirem os técnicos neste rectângulo à beira mar plantado e no dia em que uma boa parte dos estudos científicos encomendados não fiquem depois na gaveta a fervilhar em bolor, nesse mesmo dia, Portugal dará um enorme salto civilizacional.
Blogosfera Louletana
Ver aqui: http://contrasensus.blogspot.com/
sábado, fevereiro 27, 2010
Elevar o Gosto
Para todos um óptimo fim de semana!
quinta-feira, fevereiro 25, 2010
No Fundo da Fossa
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
Esta Notícia Não Existe
Das Não Árvores Da Cidade
Politicamente Incorrecto
Ver aqui um post de Fevereiro de 2008: http://macloule.blogspot.com/2008/02/gonalo-ribeiro-teles-mas-porque-prega.html
terça-feira, fevereiro 23, 2010
Ao Arrepio Da Conjuntura
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
Das Árvores da Cidade
Raízes da minha alma
Raízes, são memórias
Restos, de indignas estórias
São testemunhos e lembretes
Aos senhores dos palacetes
São belas, de tanto horror
São prova de actos de terror
Sob os olhares de quem passa
Lembram os ódios da raça
Tudo se perde, tudo se transforma
Também belas raízes mudam de forma
Deus não quer ficar com a graça
Da culpa bárbara, de tamanha desgraça
Raízes, belas, mesmo cortadas
Sem seiva, do mundo, desconectadas
Chorando, mágoas, de tristeza e de dor
Sem sangue, sem raiva e sem amor
Autoria: João Martins
domingo, fevereiro 21, 2010
Do Sofrimento à Distância
Toda a ajuda será concerteza pouca...
A Casa do Idiota
Na Casa do Idiota não se sabe que a queda de José Maria Aznar aconteceu através do sms. Na Casa do Idiota não se sabe que as imagens das Revoltas Iranianas chegam rapidamente ao outro lado do mundo através do Youtube e do Twitter. Na Casa do Idiota não se sabe que o mundo da informação e da comunicação foi crucial na "implosão" do Império Soviético Comunista. Na Casa do Idiota, confunde-se a representação planeada do mundo pelos idiotas com o mundo como representação das pessoas. Na Casa do Idiota pensa-se que se pode governar sem povo. Na Casa do Idiota criou-se um mundo de fantasia que em nada corresponde à fantasia do mundo.
Este fim de semana o idiota saiu da sua Casa e foi assegurar-se da jura dos fiéis e da sua cegueira colectiva, alertando contra os "ataques, ódios e insultos" por parte dos infiéis. O idiota sentiu uma absoluta necessidade de sair da sua Casa. Afinal o mundo social é bem mais complicado do que o mundo de Orwell de "1984". Pela minha parte não há qualquer vestígio de ódio, ou mesmo intenção de insulto. A palavra "idiota" que utilizo recorrentemente ao longo do texto não tem nada que ver com o seu sentido comum actual. Etimologicamente, idiota relaciona-se com o grego "ídios", que significa "particular". Um idiota significava assim, na Grécia Antiga, berço da democracia, aquele que se afastava da vida pública para tratar das suas coisas "particulares". É esse o sentido que dou neste texto ao termo idiota. A Casa dos Idiotas é a casa daqueles que têm como principal preocupação governar-se a si próprios. Quanto aos "ódios", aos "ataques" e aos "insultos", pedi conselhos ao grande poeta António Gedeão. "Ensaiei a frio, experimentei ao lume, de todas as vezes, deu-me o que é costume: nem sinais de negro, nem vestígios de ódio. Água (quase tudo) e cloreto de sódio".
João Martins
sábado, fevereiro 20, 2010
Conivências, Cumplicidades e Anestésicos
Pacheco Pareira escreve no seu blogue sobre a conivência de uma boa parte dos jornalistas com a situação gerada pelo governo de Sócrates no controlo sobre os meios de comunicação social. Não poderia estar mais de acordo. Por cá, pelo concelho de Al-‘Ulyã e arredores, tem sido deplorável o silêncio editorial de uma boa parte dos jornais e dos jornalistas da nossa praça, face ao maior ataque desde a revolução de Abril, à autonomia relativa do campo jornalistico. Sinal de conivências e de um jornalismo que tem muito que caminhar face às suas múltiplas dependências.
Mas as dependências, as conivências, as cumplicidades e os anestésicos de que vos quero voltar a falar são aqueles que se encontram no interior do partido socialista. O silêncio de uma boa parte daqueles que participaram na revolução de Abril é intolerável. Os "boys" que fizeram carreira nas juventudes partidárias, completamente desideologizados, e à espera da "sua vez" nos lugares do poder, sendo já de si lamentável este seu comportamento, ainda se poderia compreender a sua fidelidade incondicional. A sua estrutura e consciência política não lhes permite mais sonhos do que este simples pragmatismo na luta pelo seu status social. Mas de todos aqueles que sempre falaram em nome da liberdade, esperava-se muito mais. O seu silêncio é aterrador.
Estou a ler "O livro negro do comunismo". É fascinante perceber como perante o assassínio institucionalizado em massa, a crença ideológica e a loucura pela manutenção e conquista do poder silenciam todos aqueles que se esforçam para não ver o que é óbvio, pois são parte interessada na estória. De resto, o crime contra a humanidade que foi Auschwitz-Birkenau, para além de ter sido cometido por uma boa parte da inteligência de topo da altura, só foi possível com a conivência e o silêncio quase generalizado do povo alemão. É claro que estes são dois exemplos que não são comparáveis no seu horror e terror com o que está por cá a acontecer com a liberdade de imprensa. Mas não deixa de ser comparável na cegueira colectiva no interior do partido socialista. Honre-se as pouquíssimas excepções. Quando o partido socialista acordar deste pesadelo, vamos ver aquilo que resta. A situação presente não augura nada de bom para o futuro.
PS: Ver aqui o texto de Pacheco Pereira sobre o comportamento dos jornalistas: http://abrupto.blogspot.com/
Das Árvores de Portugal
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
Elevar o Gosto
Três Verdades Claras e Três Verdades Fáceis de Compreender
Post scriptum: A título de curiosidade e já que é de verdade e de mentira, que aqui e agora falamos, ainda neste mesmo dia, por via da justiça terrena, Gonçalo Amaral, via reforçada a proibição do seu livro "A Verdade da Mentira". Este poderia ser um bom título para este post.
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Bloco de Esquerda Loulé: Cem Dias de Intervenção Autárquica
Nota de Imprensa
O Bloco de Esquerda (BE) de Loulé realizou, na passada 6ª feira, uma sessão pública para apresentação do balanço dos 100 dias de intervenção autárquica. Recorde-se que o BE de Loulé elegeu, nas últimas eleições autárquicas, um deputado para a Assembleia Municipal de Loulé (AML), em apoio do qual se constituiu um grupo de trabalho autárquico que tem vindo a desenvolver uma intervenção política, alvo de discussão na referida sessão.
Aos aderentes, amigos e representantes da comunicação social presentes, o Bloco fez o ponto de situação das acções desenvolvidas em cada uma das áreas, propostas como compromisso eleitoral junto dos munícipes louletanos:
1. Exigência de maior rigor e transparência na gestão municipal: através da solicitação de parecer público sobre a eventual incompatibilidade das funções dos presidentes de Junta nomeados para o Gabinete de Apoio Pessoal do Presidente da Câmara; através de requerimento a solicitar a apresentação, na AML, dos documentos empresariais e financeiros das Empresas Mistas InfraLobo, InfraQuinta e InfraLago, da Empresa Municipal LC Global e da Empresa Intermunicipal Parque das Cidades, com vista ao estudo da sua racionalização e adequação municipal e à poupança de custos aos munícipes.
2. Defesa dos direitos sociais e melhoria da qualidade de vida: através da proposta de desagravamento e isenção das taxas fiscais no concelho e a sua transferência para investimentos destinados a equipamentos e fundos sociais, destinados aos sectores mais desfavorecidos do concelho; através da recomendação para identificação dos prédios degradados e devolutos, há mais de um ano no concelho, com vista à mitigação do problema da falta de habitação condigna.
3. Proposta de um desenvolvimento sustentável e participado: através de sugestões e recomendações na discussão pública dos Planos de Urbanização de Quarteira Norte/Nordeste e de Vilamoura XXI e de questionamentos ao governo sobre projectos como a Quinta da Ombria e o Aterro Sanitário do Sotavento, e ainda de questionamento à Câmara sobre a localização do empreendimento IKEA; através de proposta de integração, no Plano Director Municipal de Loulé, do interesse de criação de uma reserva natural de âmbito local na foz da Ribeira do Almargem.
Durante o ano de 2010 o Bloco de Esquerda de Loulé pretende consolidar as propostas e acções já desenvolvidas, e ainda avançar com a proposta de instalação do Provedor Municipal e do Conselho Municipal de Juventude. Pretende, ainda, realizar um conjunto de discussões públicas dedicadas a temas de interesse municipal como ‘o desenvolvimento económico-social do concelho’ e ‘o papel do turismo na economia do concelho’. E, ainda, desenvolver uma campanha de estímulo à participação cidadã na revisão do Plano Director Municipal de Loulé, com vista a uma maior coesão territorial.
Loulé, 15 de Fevereiro de 2010
A Comissão Coordenadora Concelhia de Loulé
Ver aqui a fonte: http://loule2009.blogspot.com/2010/02/balanco-dos-100-dias-de-intervencao.html
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
Central Tóxica Corporativa
A 'central' do Governo
"A história da tal ‘central’ de propaganda do Governo pode parecer uma brincadeira, mas não é: nos últimos anos o Governo de José Sócrates usou meios públicos para fazer propaganda e campanha eleitoral. Quais? Assessores, chefes de gabinete, membros do Governo usaram o seu tempo, pago pelo erário público, instalações do Estado, meios informáticos públicos e informação privilegiada para fins de combate político. Como o CM demonstra nesta edição, o Governo alimentou blogues de campanha eleitoral daquela forma, mas também outros que antes e depois do tempo de eleições continuaram a ser a barriga de aluguer de argumentários e documentos pré-fabricados. Há preparação para responder a questões difíceis, por exemplo com perguntas e respostas sobre o caso BPN, ou manipulação de números sobre o investimento público, como o TGV. É tudo à vontade do freguês... Para quem ainda há menos de 15 dias enalteceu os valores da ética republicana este é um caso politicamente desastroso e de uma legalidade muito duvidosa. A utilização de meios do Estado, pagos pelos contribuintes, não consta de nenhum manual de história como um dos ‘valores’ do dito ideal republicano. O pagamento aos serventuários com as habituais benesses de nomeação para cargos também não. Mas com tal Governo tudo é possível..."
Eduardo Dâmaso in Correio da Manhã de 17/02/2010
Ps: Não é o Sol, nem o Público, nem a TVI, nem o Expresso, nem a Manuela Moura Guedes, nem o Jornal Nacional de Sexta-Feira, nem o bloguer Balbino Caldeira, nem o professor Charrua, nem o Mário Crespo, nem o Moniz, nem o Marcelo de Sousa e nem tem nada que ver com os quatro milhões de contos que financiam os jornais na Madeira e que a transformam num jardim. O Eduardo Dâmaso é provavelmente mais um "problema" que precisa de "solução". Já não é um problema de respiração. É de asfixia. Aqui pelo concelho de Loulé, eles também andam por aí...
Não Fui Eu Que O Disse
O Neoliberalismo Explicado às Crianças
Os pobres que paguem a crise
"Lembram-se? No primeiro ato desta história, diziam-nos algo assim: é preciso deixar os ricos contentes e todos ganharemos com isso. Por "ricos" entendia-se uma série de eufemismos: os "grandes empresários", as "companhias mais dinâmicas", os "investidores arrojados", etc. Esta gente precisava de um especialíssimo ambiente para poder prosperar: um ambiente onde nada os contrariasse e, ainda assim, se criassem regras especiais para os atrair, seduzir e manter felizes. Era necessário que pagassem menos impostos do que nós todos, como era necessário que nos pudessem despedir com mais facilidade. Era necessário que o estado gastasse menos dinheiro connosco; a classe média (e até a classe baixa) compensariam a perda através do cartão de crédito, das dívidas em geral, e do empréstimo para continuar os estudos.
E foi assim que os estados - em princípio, feitos de cidadãos como você e eu - e os governos eleitos pela maioria de nós passaram décadas preocupando-se principalmente em mimar uma minoria em detrimento da maioria. Em "detrimento" não, peço perdão! Para nosso bem: era o tempo de metáforas como "se fizermos crescer o bolo haverá mais para toda a gente" ou "é preciso criar riqueza para depois a distribuir" ou "se chover para os mais ricos acaba por pingar para todos". Para bem das pedras que aguentavam a base da pirâmide era necessário que chovesse apenas na pedra lá do topo; alguma coisa haveria de escorrer por aí abaixo.
Alguém perguntava se em vez de criar riqueza para depois a distribuir não haveria forma de, desde logo, criar riqueza de forma mais distribuída. Mas não era escutado. Para perguntar como criar riqueza bastava a opinião dos ricos.
O segundo ato foi quando este belo mundo implodiu. Afinal, deixar a alta finança sem regulação não garante crescimento infinito. Afinal, despedir gente para aumentar valor em bolsa não é melhor do que ter empresas sólidas com produtos que as pessoas queiram. Afinal, as pessoas que faziam "gestão de risco" não sabiam que os preços das casas não sobem para sempre. Afinal, toda a gente percebeu que o bolo tinha diminuído e não aumentado.
E foi então que tivemos de os salvar.
Sem a ajuda pública, o sistema financeiro teria colapsado após Setembro de 2008. Os bancos, tal como os conhecemos, não existiriam se não os tivéssemos salvo. Para isso gastámos o dinheiro que deveria ter ido para os nossos hospitais, escolas, jardins e bibliotecas.
O terceiro ato faz de tudo isto uma obra-prima do teatro do absurdo. Porque o terceiro ato é igualzinho ao primeiro: os altos executivos continuam a ter os mesmos bónus que tinham antes, os lucros dos bancos que nós salvámos continuam a pagar menos impostos do que nós pagamos e o sistema financeiro não teve ainda reforma que se visse. Tudo igual, com a diferença de já não ser preciso justificá-lo. Já não acontece "para nosso bem". Acontece porque sim.
Para lançar sal na ferida, no quarto ato regressam reputados economistas que não previram a crise e descobrem que o estado está falido. E dizem-nos que, para salvar o estado, precisamos de "medidas radicais", entre as quais se conta baixar os salários da classe média em cerca de quinze por cento ou mais, naturalmente que para nosso bem. Parafraseando uma crónica recente de Daniel Oliveira no Expresso: se eu disser "os ricos que paguem a crise", sou um populista irresponsável; se eu disser "os pobres que paguem a crise", sou um lúcido realista.
E assim chegamos ao quinto ato. É aquele que não está escrito ainda."
Elevar o Gosto
Bom regresso ao trabalho para aqueles que ainda o conseguem manter. Para todos os outros, cada vez em maior número, que o encontrem o mais rapidamente possível.
terça-feira, fevereiro 16, 2010
Imagens do Carnaval de Loulé
Resistindo às temperaturas baixas, em direcção ao corso na Avenida José da Costa Mealha. Neste dia, a chuva interrompeu o senhor Carnaval e o desfile fechou mais cedo.
Artimanhas Socráticas
Ver aqui: http://ssebastiao.wordpress.com/2010/02/16/chega-de-delirio/
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
Parque Municipal de Loulé
Os Fiéis de Sócrates
Aqui: http://asvozesdosoutros.blogspot.com/2010/02/o-mentiras.html
Parque Municipal de Loulé
Cada vez que ouço o senhor Presidente da Câmara Municipal de Loulé falar de revisões do PDM, ou de "requalificações", como é este o caso, até tremo só de pensar no que está para vir. Isto não tem impactos ambientais sobre o habitat arbóreo do parque?
domingo, fevereiro 14, 2010
Imagens do Carnaval de Loulé
2010: Abate de Árvores em Loulé
sábado, fevereiro 13, 2010
Pinócrates
2010: Abate de Árvores em Loulé
Junto à estação da Rodoviária
Por cá, continua o grande amor, às coisas do ambiente e da natureza...
Colocar o Problema Onde Ele Deve Ser Colocado
Com uma concepção política predominante de democracia, que a reduz aos seus aspectos formais e legais, a elite política portuguesa adormece em cima da global transformação social que atravessa a sociedade portuguesa. Daí que Sócrates se agarre às justificações formais e aja como se o contrato social entre governantes e governados fosse uma mera questão de formalismo legal. Se assim o fosse, a Venezuela de Chavez, a Itália de Berlusconi, ou a Rússia de Putin, seriam um exemplo perfeito para as democracias ocidentais.
Ora a verdadeira questão que deve ser colocada, é se gostamos de viver num país em que o primeiro ministro persegue jornalistas, aponta o dedo a televisões e jornais nacionais e manipula, controlando, os orgãos de comunicação social, com o dinheiro de todos nós, em associação e tráfico de influências com o poder económico. Esta é a verdadeira questão. E quem não perceber isto, não percebe nada do que é viver num Estado Democrático. Ou melhor dizendo, já nem sequer tem a capacidade de perceber a diferença. A não ser que os motivos sejam de outra ordem. Mas já nada me espanta...
Pôr-do-Sol
Tapar o Sol Com a Peneira
Há por aí alguns blogues da situação que me fazem lembrar o Ministro da Informação do Iraque, Mohammed Saeed Al-Sahhaf. Já as tropas americanas estavam dentro de Bagdad e o Ministro da Propaganda continuava a anunciar o inferno americano.
Ver aqui: http://ssebastiao.wordpress.com/2010/02/12/sol-em-dia-chuvoso/;
aqui: http://asvozesdosoutros.blogspot.com/2010/02/ainda-liberdade-liberdade-liberdade-e.html;
Ontem Foi Dia de Sol
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Hoje é Dia de Sol
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
Amanhã o Sol Brilhará Para Todos Nós
A Grande Calhandrice
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
Verdades Aceites Sem Discussão
Constança Cunha e Sá, in Jornal "i" de 10/02/2010
Já é tempo de se acabar com estas verdades aceites sem discussão. É que nem Portugal é um país de mentecaptos, como nos parecem fazer crer, nem é muito difícil fazer melhor do que o governo de Sócrates. Pelo contrário, fazer pior é que seria obra.
Liberdade e Democracia
Alexis de Tocqueville, L'Ancien Régime et La Révolution.
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Todos Pela Liberdade
Todos Pela Liberdade
"Caro amigo Almeida,
Isto não é um problema de esquerda ou de direita, é um problema de liberdade e de democracia. E lamento muito a sua conivência e contribuição tolerante para o branqueamento deste tipo de situações. Não se fez o 25 de Abril para isto. De toda a forma a história dirá quem tem razão. Lamento que os seus "filtros" só consigam olhar para estes graves atentados à democracia, através da política partidária. Mas eu percebo-o perfeitamente. Quando se está dentro é difícil olhar de fora."
Abraços
João Martins
Atacar o mensageiro para abafar a mensagem
Todos Pela Liberdade
Intervalo
A Herança do Socratismo
E o Pacheco Pereira está farto de avisar...http://abrupto.blogspot.com/2010/02/coisas-da-sabado-as-campanhas-de_06.html;
Aqui por Loulé escondem-se por detrás da voz dos outros...http://asvozesdosoutros.blogspot.com/2010/02/democracia-do-crespo_08.html;
E o pior desta história é que não sabemos se amanhã há conquilhas...http://hojehaconquilhas.blogs.sapo.pt/1091033.html
Todos Pela Liberdade
Para: Presidente da Assembleia da República, Dr. Jaime Gama
O primeiro-ministro de Portugal tem sérias dificuldades em lidar com a diferença de opinião.
Esta dificuldade tem sido evidenciada ao longo dos últimos 5 anos, em sucessivos episódios, todos eles documentados. Desde o condicionamento das entrevistas que lhe são feitas, passando pelas interferências nas equipas editoriais de alguns órgãos de comunicação social, é para nós evidente que a actuação do primeiro-ministro tem colocado em causa o livre exercício das várias dimensões do direito fundamental à liberdade de expressão.
A recente publicação de despachos judiciais, proferidos no âmbito do processo Face Oculta, que transcrevem diversas escutas telefónicas implicando directamente o primeiro-ministro numa alegada estratégia de condicionamento da liberdade de imprensa em Portugal, dão uma nova e mais grave dimensão à actuação do primeiro-ministro.
É para nós claro que o primeiro-ministro não pode continuar a recusar-se a explicar a sua concreta intervenção em cada um dos sucessivos casos que o envolvem.
É para nós claro que o Presidente da República, a Assembleia da República e o poder judicial também não podem continuar a fingir que nada se passa.
É para nós claro que um Estado de Direito democrático não pode conviver com um primeiro-ministro que insiste em esconder-se e com órgãos de soberania que não assumem as suas competências.
É para nós claro que este silêncio generalizado constitui um evidente sinal de degradação da vida democrática, colocando em causa o regular funcionamento das instituições.
Assistimos com espanto e perplexidade a esse silêncio mas, respeitando os resultados eleitorais e a vontade expressa pelos portugueses nas últimas eleições legislativas, não nos conformamos. Da esquerda à direita rejeitamos a apatia e a inacção.
É a liberdade de expressão, acima de qualquer conflito partidário, que está em causa.
Apelamos, por tudo isto, aos órgãos de soberania para que cumpram os deveres constitucionais que lhes foram confiados e para que não hesitem, em nome de uma aparente estabilidade, na defesa intransigente da Liberdade.
Promotores do Manifesto:
Ana Margarida Craveiro
Manuel Falcão
Vasco M. Barreto
Rui Tabarra e Castro
Henrique Raposo
Adolfo Mesquita Nunes
Luís Rainha
Laura Abreu Cravo
Manuel Castelo-Branco
Paulo Morais
Gabriel Silva
Tiago Mota Saraiva
Alexandre Borges
João Gonçalves
Rui Cerdeira Branco
João Miranda
Nuno Miguel Guedes
Fernando Moreira de Sá
Vasco Campilho
Nuno Gouveia
Carlos Nunes Lopes
Sérgio H. Coimbra
Maria João Marques
Hélder Ferreira
Manuel Castro
Alexandre Homem Cristo
Henrique Burnay
Carlos Botelho
André Abrantes Amaral
Francisco Mendes da Silva
Carlos M. Fernandes
João Moreira Pinto
João Vacas
Jacinto Moniz Bettencourt
José Gomes André
Afonso Azevedo Neves
Ricardo Francisco
Sofia Rocha
Miguel Noronha
Pedro Pestana Bastos
Raquel Vaz-Pinto
Manuel Pinheiro
Nuno Branco
Carlos do Carmo Carapinha
João Condeixa
Carlos Pinto
Luís Rocha
Rodrigo Adão da Fonseca
Gisela Neves Carneiro
Nuno Pombo
Rui Carmo
Os signatários
Pode assinar aqui: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1213
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Máscaras
domingo, fevereiro 07, 2010
A Fama e o Proveito: A Doce Tirania
sábado, fevereiro 06, 2010
Obviamente Demita-se
Bom Fim de Semana
Alheamentos, Consentimentos e Conivências
É absolutamente inacreditável que o Presidente da República Portuguesa, Aníbal Cavaco e Silva, não se pronuncie sobre as relações entre o governo de Sócrates e a comunicação social. É absolutamente inacreditável que a liberdade de imprensa, um valor basilar em qualquer democracia civilizada, seja tratada como uma telenovela, como se nada estivesse a acontecer. É absolutamente inacreditável que os Alegres, os Soares e os Sampaios deste mundo, assistam a tudo isto, no mais incrível dos silêncios. Há alturas na vida em que os favores, as dependências e as conivências, deixam de ter valor de troca. E já chegámos a esse ponto.
Rotinas
quinta-feira, fevereiro 04, 2010
Bom Carnaval!
Problemas e Soluções
Elevar o Gosto
PS: Pausa para almoço. É dia de aniversário cá em casa. O Miguel faz um ano de vida. Por muito que nos queiram fazer pensar que não, há mais vida para além do défice público. E é essa mais vida que nos faz viver...
quarta-feira, fevereiro 03, 2010
Esta Gentinha Que Nos Governa
O IKEA na esfera pública
"Seruca Emídio conseguiu o que até aqui, nenhum autarca do Algarve conseguira: Levar oito associações empresariais a pronunciarem-se sobre um cluster comercial no seu concelho. Não consta que os empresários sejam avessos a investimentos e por isso, este interesse por Loulé sugere uma crescente influência do concelho na economia regional. A uma maior influência corresponde, inevitavelmente, uma maior responsabilidade na gestão deste dossier, que extravasa as fronteiras concelhias, regionais e até nacionais, a avaliar pelos investidores interessados e respectivas movimentações. Ressalvando as picardias de índole paroquial, expressas em alguns comentários que os leitores do Observatório do Algarve fizeram às notícias aqui publicadas, mas também em órgãos de informação nacional ditos de referência, este passou a ser um caso político ou com mais propriedade, das políticas de desenvolvimento regional. Desde a política de ordenamento do território, passando pela política de implantação das grandes superfícies versus comércio tradicional, da política do sector agrícola e da preservação do ambiente, dos transportes e acessibilidades, mas também da cidadania e culminando no papel que hoje as autarquias podem desempenhar como agentes do desenvolvimento, o cluster implica uma visão estratégica sobre todas estas políticas sectoriais. Os empresários do Algarve já mostraram que estão interessados nesse debate, assumindo por uma vez uma posição concertada, expressa publicamente e prévia a qualquer decisão oficial sobre a questão. Afinal, “cluster é um conjunto de atractivos (ou empresas) com destacado diferencial, dotado de equipamentos e serviços de qualidade, com gestão competitiva e concentrado num espaço geográfico delimitado”, dizem os economistas. E a pergunta que vale um milhão de euros é se o autarca de Loulé vai definir uma área de instalação de um cluster comercial, ou se vai ponderar onde se instala um armazém de mobiliário. Pode parecer, mas não é a mesma coisa."
Conceição Branco in http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/editorial_ver.asp?opiniao=711
terça-feira, fevereiro 02, 2010
Indiferenças Democráticas
Asfixia Não Democrática
Mário Crespo vai deixar de colaborar com o Jornal de Notícias depois de a publicação ter recusado um texto de opinião onde o jornalista relata um encontro entre Sócrates, Lacão, Silva Pereira e um executivo de televisão, onde Crespo foi referido como um «problema» que tinha de ter «solução», apurou o site do Sol. O artigo de Mário Crespo, que seria hoje publicado, na coluna de opinião do Jornal de Notícias foi rejeitado pela direcção do referido diário, acrescenta o Sol na sua edição online. No texto, Crespo alude a um almoço que reuniu o primeiro-ministro José Sócrates, o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira, o ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, e um executivo de televisão. Nesse encontro, num hotel de Lisboa, Mário Crespo terá sido referido como «um problema» que teria de ter «solução». No artigo, o jornalista enumera exemplos de outros «problemas» que o Governo socialista terá «solucionado»:Manuela Moura Guedes, José Eduardo Moniz, o Jornal de Sexta da TVI e José Manuel Fernandes, ex-director do Público. O jornalista contou ao Sol que enviou, às 06:00 de domingo, o texto para o «copy desk» do JN. Por volta das 24:00, Mário Crespo recebeu uma chamada telefónica do director do diário, José Leite Pereira, com indicação de que o artigo de opinião não seria publicado. Questionado sobre as razões para a não publicação, Mário Crespo refere que «não houve uma explicação plausível», por parte do director do jornal. Perante esta situação, o jornalista da SIC decidiu cessar a colaboração com o JN.
In: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=9&id_news=433491&page=0
Veja mais aqui: http://abrupto.blogspot.com/2010_02_01_abrupto_archive.html#679369019303012798