PS: Pausa para almoço. É dia de aniversário cá em casa. O Miguel faz um ano de vida. Por muito que nos queiram fazer pensar que não, há mais vida para além do défice público. E é essa mais vida que nos faz viver...
Bem visto não ? Ora vê. Agora esta história do Mário Crespo. Antes as escutas tornadas públicas; ou as escutas ilegais tornadas públicas; ou as conversas privadas tornadas públicas; as teorias conspirativas plantadas em jornais; a publicação de mails privados a pretexto do seu interesse público (quando é que se torna legítimo?); a crítica nos media ao poder político (quais os limites?); a crítica do poder político aos media que o criticam (até onde é que é legítima?); a crítica do poder judicial ao poder político e vice-versa (quais as fronteiras que definem a separação de poderes?); etc.; etc.; etc.. Há uma certa ilusão de que a democracia é um adquirido, cuja aplicação das regras se vai tornando cada vez mais consensuais. No entanto, e como estamos sempre a confirmar, a democracia vive de equilíbrios imperfeitos entre valores e princípios em atracção fatal para o conflito. Equilíbrios que, tantas vezes, consideramos cumprirem insatisfatoriamente a ponderação dos bens em causa. A dúvida, a incerteza e o conflito são, por isso, intrínsecos à sua natureza. Quando muito, o tempo ajuda-nos a lidar melhor com estes elementos. Publicada por Tiago Tibúrcio no forma justa
O que eu mais gosto nestes comentadores anónimos defensores e fiéis acérrimos do seu líder espiritual é o facto de flutuarem nos subterrâneos do anonimato. E citam e citam e citam, até mais não, o evangelho segundo Jesus Cristo. Oremos pois. João Martins
Bem visto não ? Ora vê.
ResponderEliminarAgora esta história do Mário Crespo. Antes as escutas tornadas públicas; ou as escutas ilegais tornadas públicas; ou as conversas privadas tornadas públicas; as teorias conspirativas plantadas em jornais; a publicação de mails privados a pretexto do seu interesse público (quando é que se torna legítimo?); a crítica nos media ao poder político (quais os limites?); a crítica do poder político aos media que o criticam (até onde é que é legítima?); a crítica do poder judicial ao poder político e vice-versa (quais as fronteiras que definem a separação de poderes?); etc.; etc.; etc.. Há uma certa ilusão de que a democracia é um adquirido, cuja aplicação das regras se vai tornando cada vez mais consensuais. No entanto, e como estamos sempre a confirmar, a democracia vive de equilíbrios imperfeitos entre valores e princípios em atracção fatal para o conflito. Equilíbrios que, tantas vezes, consideramos cumprirem insatisfatoriamente a ponderação dos bens em causa. A dúvida, a incerteza e o conflito são, por isso, intrínsecos à sua natureza. Quando muito, o tempo ajuda-nos a lidar melhor com estes elementos.
Publicada por Tiago Tibúrcio no forma justa
O que eu mais gosto nestes comentadores anónimos defensores e fiéis acérrimos do seu líder espiritual é o facto de flutuarem nos subterrâneos do anonimato. E citam e citam e citam, até mais não, o evangelho segundo Jesus Cristo. Oremos pois.
ResponderEliminarJoão Martins
Parabéns ao Miguel!!! E, óbvio, também aos pais...
ResponderEliminarObrigado Jorge!
ResponderEliminarUm grande abraço.
João Martins