Loulé, Fevereiro de 2010
Raízes da minha alma
Raízes, são memórias
Restos, de indignas estórias
São testemunhos e lembretes
Aos senhores dos palacetes
São belas, de tanto horror
São prova de actos de terror
Sob os olhares de quem passa
Lembram os ódios da raça
Tudo se perde, tudo se transforma
Também belas raízes mudam de forma
Deus não quer ficar com a graça
Da culpa bárbara, de tamanha desgraça
Raízes, belas, mesmo cortadas
Sem seiva, do mundo, desconectadas
Chorando, mágoas, de tristeza e de dor
Sem sangue, sem raiva e sem amor
Autoria: João Martins
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