O primeiro ministro José Sócrates, provavelmente farto de ser acusado de mentiroso, anunciou ao país, perante as câmaras de televisão, que o criaram e que o estão a destruir, três verdades claras e três verdades fáceis de compreender. Aproveitou o tempo mediaticamente concedido para se fazer de vítima mais uma vez. Nada esclareceu sobre os factos do controlo dos meios de comunicação social por parte do seu governo, utilizando os dinheiros públicos de todos nós e voltou a confundir crítica política com insulto pessoal. Nessa mesma noite, na RTP do governo, perante uma Judite de Sousa cheia de perguntas de pendor socialista, Manuela Ferreira Leite voltou a afirmar que o primeiro ministro está a mentir. Três verdades claras e três verdades fáceis de compreender ou três mentiras claras e três mentiras fáceis de compreender? Razão tinha Pascal. O que é verdade de um lado dos Pirinéus é mentira do outro.
Post scriptum: A título de curiosidade e já que é de verdade e de mentira, que aqui e agora falamos, ainda neste mesmo dia, por via da justiça terrena, Gonçalo Amaral, via reforçada a proibição do seu livro "A Verdade da Mentira". Este poderia ser um bom título para este post.
Excelente post João.
ResponderEliminarMais claro não há!
Cpts ;)