Para lá da boa música ainda temos as célebres escutas. O Câmara Corporativa conta hoje As conclusões do despacho de Pinto Monteiro foram hoje publicadas pelo DN. Veja-se este extracto:
‘Em primeiro lugar, nas referências, explícitas ou implícitas, feitas ao Primeiro-Ministro nos produtos das alíneas a), g), l), m), o), p), s), f), u), v), e z), do n.º 8 não existe uma só menção de que ele tenha proposto, sugerido ou apoiado qualquer plano de interferência na comunicação social. Não resulta sequer que tenha proposto, sugerido ou apoiado a compra pela PT de parte do capital social da PRISA, tal como se não mostra clarificado o circunstancialismo em que teve conhecimento do negócio. Ao invés, há nas escutas notícia do descontentamento do Primeiro-Ministro, resultante de não terem falado com ele acerca da operação; "devia ter tido a cautela de falar com o Sócrates... não falei e o gajo não quer o negócio. Era isto que eu temia. Acho que o Henrique não falou com ele, o Zeinal não falou com ele... eh pá... agora ele está 'todo fodido'. 'Está todo fodido e com razão'" [n.º 8, alínea u), produto nº 5291, de Rui Pedro Soares para Paulo Penedos; v. ainda os produtos das alíneas x) e z)].’
Se o Abrantes tem razão também o Moura ou não ? Ainda recentemente o país deu uma boa resposta a esta poeira levantada por tanta intriga mediática. Uma breve notícia que passou nas televisões deu conta de que havia falta de sangue nos hospitais. Logo milhares de portugueses correram a dar sangue. Em dois dias repuseram o stock. Já antes tínhamos assistido a similares demonstrações da lusitana abnegação. Timor foi um pico, mas há muitos casos locais e nacionais que não fazem agenda. De tanta coisa negativa que se aponta à nossa maneira de ser, esquece-se por vezes que também temos muitas qualidades. Uma delas é andar para a frente com a caravana e deixar os cães a ladrar.
Para lá da boa música ainda temos as célebres escutas. O Câmara Corporativa conta hoje
ResponderEliminarAs conclusões do despacho de Pinto Monteiro foram hoje publicadas pelo DN. Veja-se este extracto:
‘Em primeiro lugar, nas referências, explícitas ou implícitas, feitas ao Primeiro-Ministro nos produtos das alíneas a), g), l), m), o), p), s), f), u), v), e z), do n.º 8 não existe uma só menção de que ele tenha proposto, sugerido ou apoiado qualquer plano de interferência na comunicação social. Não resulta sequer que tenha proposto, sugerido ou apoiado a compra pela PT de parte do capital social da PRISA, tal como se não mostra clarificado o circunstancialismo em que teve conhecimento do negócio. Ao invés, há nas escutas notícia do descontentamento do Primeiro-Ministro, resultante de não terem falado com ele acerca da operação; "devia ter tido a cautela de falar com o Sócrates... não falei e o gajo não quer o negócio. Era isto que eu temia. Acho que o Henrique não falou com ele, o Zeinal não falou com ele... eh pá... agora ele está 'todo fodido'. 'Está todo fodido e com razão'" [n.º 8, alínea u), produto nº 5291, de Rui Pedro Soares para Paulo Penedos; v. ainda os produtos das alíneas x) e z)].’
posted by Miguel Abrantes
B.L.N.M.
Se o Abrantes tem razão também o Moura ou não ?
ResponderEliminarAinda recentemente o país deu uma boa resposta a esta poeira levantada por tanta intriga mediática. Uma breve notícia que passou nas televisões deu conta de que havia falta de sangue nos hospitais. Logo milhares de portugueses correram a dar sangue. Em dois dias repuseram o stock. Já antes tínhamos assistido a similares demonstrações da lusitana abnegação. Timor foi um pico, mas há muitos casos locais e nacionais que não fazem agenda. De tanta coisa negativa que se aponta à nossa maneira de ser, esquece-se por vezes que também temos muitas qualidades. Uma delas é andar para a frente com a caravana e deixar os cães a ladrar.