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terça-feira, fevereiro 16, 2010

Artimanhas Socráticas

Para os fiéis do regime, não é o controlo dos meios de comunicação social pelo governo que os incomoda. Pasme-se, é a manifestação das pessoas que se indignam e que acham que a liberdade de expressão não pode ser comprometida em momento algum. E são estes mesmos fieis que andam de cravo no peito nos feriados de 25 de Abril. E não percebem o quanto mal estão a fazer à democracia portuguesa. Era só o que faltava agora as pessoas perderem o seu direito de manifestação.

Ver aqui: http://ssebastiao.wordpress.com/2010/02/16/chega-de-delirio/


3 comentários:

  1. Então o Snr. João parece-me que está enganado. Não são proibidas manifestações. Isso é em Cuba e noutros paraísos onde a Liberdade é madrasta. Aqui toda a gente se tem manifestado por dá cá aquela palha. Só que eu não entendo é como alguém que é agredido verbalmente todos os dias nos meios de informação de duvidosa moral não possa abrir a boca para se defender ou mesmo para se indignar. Não me cabe na cabeça que uma pessoa com o seu nível intelectual não entenda isso. Fernando

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  2. Alguns escribas socretinos, armados em analistas políticos, esfalfam-se por tudo quanto é sítio a gritar que não está ameaçada a liberdade de imprensa.
    Claro que, para gente abancada à mesa do poder (como todos eles, de uma forma ou outra, são), não há qualquer ameaça. Eles só vêem o que lhes interessa e só dizem o que não possa pôr em causa a casinha que conseguiram da Câmara, o lugar que abicharam num conselho de administração, a assessoria a que se alçaram, em suma o tacho, revista este a forma que revestir.
    Não vêem a evidência do assalto socretino aos meios de informação e o seu conceito de censura limita-se ao quadro de uns três ou quatro mangas de alpaca que, no tempo da outra senhora, passavam a pente fino o que a imprensa oposicionista havia de publicar, cortando aqui e ali.
    A servi-los, têm todos os pseudo-jornalistas Barbosas deste mundo e outros escribas de meia-tigela, que pressurosamente propagam as suas inanidades.

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  3. Totalmente de acordo.

    João Martins

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