Ontem fui à bola no Estádio do Algarve ver Portugal contra o Luxemburgo. Cheguei ao estádio uma hora antes do jogo. A fila para a bilheteira era de aproximadamente 1 km. Fiz as contas e decididamente, não adquiriria bilhetes a tempo de ver o início do jogo. De repente um velho amigo das lides futebolisticas tira-me da fila. Tinha dois bilhetes a mais. Um para mim e outro para o meu filho Pedro que tem seis anos. Estar no momento certo na hora certa salvou-me da bagunça federativa. A minha irmã foi um pouco depois para a fila. Ao telefone tinha-a aconselhado que na fila "não se safava". Soube depois que comprou uns bilhetes a uns rapazes que foram vender bilhetes para o fim da fila. A "candonga" salvou-a da bagunça federativa. Ao intervalo ainda havia gente a entrar para o estádio. Muitos desistiram e foram embora sem ver o jogo. Meia dúzia de jogos dignos desse nome (se tanto) são realizados por ano no Estádio do Algarve. Num estádio que é um elefante branco que dá prejuízos anuais de perto de um milhão de euros não se ser capaz de organizar uma bilheteira que sirva os espectadores é uma brutal incompetência. Dizia há pouco tempo numa rádio do Algarve o engenheiro Macário Correia que o Estádio do Algarve era o orgulho dos algarvios. Ontem não podia ter ficado mais orgulhoso de tanta incompetência organizada. Apetece-me dizer: Abata-se o bicho.
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