1. Miguel Freitas, líder da distrital socialista do Algarve, um seguidor acrítico do governo de Sócrates já tomou posição nas reconfigurações de poder no interior do partido socialista. De seguidor acrítico das políticas de Sócrates passa a fiel depositante do opositor de Sócrates no partido. Quem disse que as concepções político-ideológicas ainda contam para alguma coisa nas estratégias do líderes partidários? Na hora das derrotas mais estrondosas a gente boa pode sempre dizer que a culpa é das portagens na Via do Infante. As imagens televisivas de Freitas atrás de Seguro em noite de expectativa sobre o anúncio de candidatura à liderança do partido dizem mais do que mil palavras.
2. João Soares, acha injusto a votação do PS no Algarve. Eu acho muito injusto que João Soares seja a figura eleita pelo Algarve no Parlamento Nacional. Nada pessoal me move contra Soares, apenas acho que o sentido político de uma candidatura deste tipo é zero. Os resultados eleitorais pelos vistos também andam perto disso.
3. Francisco Assis apresentou a sua candidatura em nome da "continuidade e da mudança". O mesmo é dizer querer ter o bolo e comê-lo. E será que Assis falava de continuidade na mudança ou de mudança na continuidade? Fiquei sem perceber muito bem isso. Seguro apresenta-se em nome, para utilizar as palavras de Miguel Freitas, de uma "esquerda moderna". Mas essa "esquerda moderna" não era a esquerda de Louçã? Ou seria a de Sócrates? A "esquerda moderna" é esse neoliberalismo de rosto humano que Blair e Zapatero puseram em prática? Ou é outra coisa diferente disso?
2. João Soares, acha injusto a votação do PS no Algarve. Eu acho muito injusto que João Soares seja a figura eleita pelo Algarve no Parlamento Nacional. Nada pessoal me move contra Soares, apenas acho que o sentido político de uma candidatura deste tipo é zero. Os resultados eleitorais pelos vistos também andam perto disso.
3. Francisco Assis apresentou a sua candidatura em nome da "continuidade e da mudança". O mesmo é dizer querer ter o bolo e comê-lo. E será que Assis falava de continuidade na mudança ou de mudança na continuidade? Fiquei sem perceber muito bem isso. Seguro apresenta-se em nome, para utilizar as palavras de Miguel Freitas, de uma "esquerda moderna". Mas essa "esquerda moderna" não era a esquerda de Louçã? Ou seria a de Sócrates? A "esquerda moderna" é esse neoliberalismo de rosto humano que Blair e Zapatero puseram em prática? Ou é outra coisa diferente disso?
óptimo texto. Esquerda moderna acho que era o que Sócrates muito apregoava. Vamos ter mais do mesmo. Mas isso também pouco interessa. Quem nos vai governar é a...TROIKA. E Paulo Portas...É foda (como dizem os brasileiros...sem sentido pejorativo...! Creio que o correspondente ao nosso porra!)
ResponderEliminarOlá Jorge,
ResponderEliminarAinda hoje estive a conversar sobre o novo acordo ortográfico luso brasileiro.
Um grande abraço
João Martins