19h30 mn - Estava na hora de vestir uns calções e uma t'shirt, calçar uns ténis, agarrar nas crianças e ir até ao Parque Municipal de Loulé. É o segundo verão em que tal não é possível. A arrogância de quem governa Loulé, trata os cidadãos assim. Fazem-se consultas públicas como manda a lei burocrática da República, para ficar tudo dentro da "legalidade" democrática de que tanto gosta o dr. Emídio e em seguida destrói-se de alto a baixo um parque natural de excelência (para "requalificar") que muda literalmente a qualidade de vida das pessoas, sem lhes passar o mínimo de cartão.
Não passará pela cabeça do dr. Emídio (mais uma vez) que alterar de alto a baixo a qualidade de vida de quem usufria do parque, durante anos, seja um acto político abusivo na gestão da coisa pública. Das duas uma: - Ou não há dinheiro para acabar a obra e então ela não devia ter sequer avançado, ou então, podemos levantar aqui a hipótese, não negligenciável, à luz do que foram os mandatos locais anteriores, de que ela vai estar acabada mais ou menos em vésperas de eleições autárquicas, como é do costume.
Seja como for, não deixa de ser mais um sinal de uma magnífica incompetência na gestão autárquica municipal. Mas também não haverá problema algum, porque depois da inauguração da coisa aparecida, todo o bom povo louletano (à esquerda e à direita) vai bater palmas (a pequena burguesia louletana, resultante de alguma mobilidade social ascendente das últimas décadas, desde que tenha um bilhete de borla, para se passear no Festival MED, está confortada no seu ego), mesmo que aconteça o mesmo que está a acontecer com o Cine-Teatro Louletano, em que este está a ter a função de um museu tipo relíquia. Representados em quem? Mais representação tem a Mãe Soberana, que Deus me perdoe tamanha heresia.
PS: Num próximo post sobre Loulé vou abordar o Jardim dos Amuados, ou melhor, do que ainda resta dele. Outro magnífico exemplo da preservação dos espaços verdes louletanos.
O problema, João, e diz quem sabe, é que tem teve o privilégio de entrar de borla no Med, foram só aqueles que podiam muito bem pagar bilhete. Para quem o dinheiro fazia diferença teve que se contentar com o som.
ResponderEliminarNão há democracia que entenda isto!
Para já não falar do parque infantil, aparentemente terminado há já largos meses, que está simplesmente deixado à chuva, ao vento, ao sol, ao abandono?!? Receio que logo após a inauguração do Parque Municipal, tenha o infantil de ser encerrado...para obras!
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