Notícias da semana. Todas elas em torno do fascismo financeiro austeritário (não encontro outro nome para a acção ou inacção política que dizima a vida quotidiana de milhões de pessoas num ápice). A Standard & Poors pôs o rating da Grécia no nível mais baixo do mundo (CCC), abaixo de lixo, portanto. Os juros da dívida portuguesa bateram recordes históricos e são segundo declarações dos responsáveis do FMI há alguns meses atrás impagáveis (recorde-se que para o FMI juros acima dos 7% são insustentáveis). Desfez-se também um mito. A Bélgica não tem governo há 365 dias, tudo sem que a instabilidade política tenha tipo repercussões económico-financeiras (para já) tipo Grécia, Portugal ou Irlanda. Em Portugal, a estabilidade política, aparentemente, não serviu de nada. Os juros atingiram os valores mais altos de sempre. Parece que o problema são mesmo os abutres especuladores do sistema financeiro mundial. Para Portugal e a Grécia a bancarrota é cada vez mais um destino provável. O euro já teve melhores dias e a União Europeia talvez seja uma passagem utópica efémera na história da relações inter-estatais à escala mundial. A rua, só a rua pode trazer melhores dias. Não é sequer um desejo, talvez seja mesmo uma realidade.
Concordo e aplaudo o artigo.
ResponderEliminarUm abraço