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sábado, abril 23, 2011

E se o FMI acabasse com o Governo Civil de Faro?

O Partido que se diz socialista já não surpreende ninguém. E já não surpreende ninguém porque age à margem disso que podiamos chamar "sociedade" na mais completa imoralidade e indecência. Parece que a senhora governadora em véspera de eleições se cansa sempre do Governo Civil de Faro e parece que em véspera de eleições a senhora governadora sonha sempre em ser deputada da Nação. Acontece que a última vez que os desejos da senhora governadora mandaram às urtigas o respeito pelo cargo que representa, em nome da sua eleição de deputada da Nação, ela acabou por mandar às urtigas o respeito pelo que significa ser deputada da Nação.

O PS utiliza e instrumentaliza os cargos públicos como se vivesse numa sociedade da corte. Não vive, porque apesar da democracia na era da Troika estar a deixar de o ser, a democracia ainda é o reino em que impera o cidadão. Da primeira vez o substituto fez o frete até que a senhora governadora servisse as vontades do partido socialista. Agora vamos esperar o resultado das eleições para ver o que faz o substituto e a senhora a quem foi temporariamente (?) substituir.

Entretanto, estas manobras eleitorais com que o PS Algarve nos vai prendando vão corroendo a credibilidade dos mais altos cargos da nação. Desrespeita-se o cargo de Governador Civil (de resto uma inutilidade pública) e de uma assentada o cargo de deputado da nação. O PS, esse, também já não tem credibilidade alguma. Não há por aí alguém que proponha a essa Troika que nos passou a governar a extinção do cargo de Governador Civil? Talvez se fizessem umas boas poupanças e o Estado assim já podia deixar de impedir que as instituições de solidariedade social dessem mais uma sopinha aos pobres. Ganhávamos todos em dignidade e dentro da desgraça que o FMI nos vai trazer alguma coisa de útil deixava por cá.

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