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sexta-feira, junho 25, 2010

Verdes Anos



O postal ilustrado é copiado do blogue Louletania, do Palma e o seu post é maravilhoso. Só posso tirar uma conclusão, à luz dos acontecimentos em torno dos abates de árvores, nos últimos anos, no concelho de Loulé. Os homens e mulheres de hoje são "modernos". Os homens e mulheres de "ontem" podiam não ser modernos aos olhos do que isso significa hoje, mas eram sem "sombra" de dúvida, muito mais inteligentes...

Ver aqui o post original, com a devida vénia...
http://www.louletania.com/?p=724

5 comentários:

  1. Caro João, obrigado pela colocação no seu prestigiado blogue, deste post da "Louletania". Vinha agora mesmo convidá-lo para passar por lá para apreciar este postal ilustrado cuja data não posso precisar mas creio que tenha cerca de 25 ou 26 anos.... .Mas você chegou primeiro. rs\ Mas mesmo sem o pormenor da data se pode apreciar como era verde e refrescante a nossa terra nos meses mais quentes do ano. Bom fim de semana.

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  2. Caro João Martins; queira dar uma olhadela ao meu testemunho na Louletania, pode ser que um dia, quem sabe, esteja interessado.
    Cumprimentos. L.F.

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  3. Lua Cunha4:26 da tarde

    Caro João, espreitei, como é hábito o teu blog que sempre me deixa impressionada com a escolha pertinaz que fazes dos temas.
    Hoje, concretamente, o "postal ilustrado" fez-me lembrar a descaracterização a que a minha terra de berço- Riba de Ave - tem sido sujeita, pelas mãos sujas e comprometidas dos diversos autarcas. A
    Assim, e se me permites, vou comentar o teu "postal" com um comentário que fiz,há tempos, no Blog do meu pai, Lemma, a propósito de um artigo que ele então fizera sobre a lixeira.

    "Nascida em Riba de Ave e aí tendo passado toda a minha adolescência e parte da juventude, é com um grande sentimento de tristeza e mesmo de revolta que olho para a permanente descaracterização a que a minha aldeia (agora vila) tem vindo a ser sujeita. É óbvio que a vida não pára e as exigências do mundo "moderno" pressupõem alterações. Mas não podemos permitir que se destruam os traços identitários dos lugares, das regiões e dos países, em nome da globalização.
    De facto, hoje, quando visito Riba de Ave, em nada me revejo... nada encontro dos ainda próximos anos 60 e 70, a não ser a minha família e alguns amigos( que estoicamente vai ficando por ali, lutando com empenho para tentar impedir os ataques sistemáticos aos direitos e ao bem-estar da população). Como diz o autor do blogue, contra tudo e todos, o poder autárquico, então nas mãos do PS, impôs, nos anos 90, a "lixeira" (com um nome muito mais pomposo), de mãos bem apertadas com o PSD, seu parceiro na alternância do poder... hoje tu, amanhã eu. Mais tarde, para fazer a portagem da A7, destruíram espaços que fazem parte do imaginário de muitos de nós (lembro toda a envolvência à capelinha de S.Bartolomeu). Depois, sem qualquer pudor, e pese embora um abaixo assinado de protesto, abateram um conjunto de árvores, muitas delas centenárias, destruindo um espaço lendário para a população mais idosa da terra e transformando-o num monte de cimento para aparcar automóveis.Entretanto as empresas que davam emprego a milhares de trabalhadores de Riba de Ave e das freguesias vizinhas (Ah! como eu me lembro da Senhora Deolinda de Fafe)foram alienadas e faliram,deixando na penúria famílias inteiras. Aliás, essas mesmas empresas que, sem o mínimo de respeito, foram poluindo o rio em que eu, os meus irmãos,os meus pais, primos,tios e amigos nos banhávamos, no tempo da canícula.
    Quando penso no Riba de Ave de hoje, com aqueles fantasmas das fábricas abandonadas, não posso deixar de pensar na Ode Triunfal de Álvaro de Campos e na apologia que fazia do desenvolvimento industrial, mas, como que adivinhando o futuro, mostrando, volta e meia, a saudade que tinha da tranquilidade do seu tempo de infância."
    João, a descaracterização dos espaços é uma praga nacional.
    Toda a nossa atenção é da maior importãncia para tentarmos que "as coisas" façam marcha atrás.
    Um abraço.

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  4. Felizmente há por aí sítios lindíssimos onde o bom gosto impera. Há uns meses atrás dei uma as voltas de Santarém até ao norte e a par de algumas atrocidades que se vão cometendo a maioria das localidades pode-se dizer que estão até bem tratadas e com esse tal verde que vai faltando a algumas. Estes blogs são imprescindíveis para alertar os que nas Câmaras às vezes mal aconselhados assinam medidas de bradar aos céus. Oiçam eles as Associações e as pessoas cá fora e algumas decisões ~serão mais acertadas do que as de muitos engenheiros paisagistas que há por aí fora. Este caso de Loulé é uma vergonha. Pois por onde quer que se olhe o verde diminuiu consideravelmente. Até no Hospital velho agora nova clínica com receio que não se vissem as obras deitaram abaixo árvores que poderiam dar grande sombra ao edifício para colocar pequenas árvores de Natal que não têm nada a ver com o que lá estava. Zeca Green

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  5. Olá Palma, Luís, Lua e Zeca,

    Abraços e um bom resto de fim de semana para todos. Lindo o postal que o Palma nos trouxe à memória. Sem recordações destas, essas memórias verdes e frescas desapareciam do mapa das nossas existências.

    João

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