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terça-feira, junho 15, 2010

A Arte da Bola



Descobri esta relíquia numa visita ao blogue Arrastão do Daniel Oliveira. O futebol afinal pode ser uma forma de arte. Se o documentário em si é um hino ao futebol, o carisma dos protagonistas fala por si só. Trata-se do mundial de 1982 em Espanha comentado por Sean Connery. Se o futebol de hoje é mais rápido, mais agressivo, mais tático, mais científico, mais racionalizado; o futebol dos anos 80 era a arte por excelência. Diego Armando Maradona, o maior de sempre; Osvaldo Ardiles, o marabilista; Sócrates, o pensador; Zico, sem palavras; Falcão, a personalidade; Branco, o pé canhão; Platini, o génio, Tigana, o construtor; Giresse, o artista; Karl-Heiz Rummennige (de quem tive o privilégio de ter como adversário directo num Louletano-Sion da Suiça num jogo a feijões), a eficácia, Paulo Rossi, a seta apontada à baliza; Bruno Conti, pé esquerdo mágico, Boniek, o comando do jogo; Blokin; o desiquilibrador, Roger Milla, o tanque; e tantos outros que marcaram o contexto da época. Em Portugal, por essa época, jogavam: Néne, Carlos Manuel, Fernando Gomes, Rui Jordão; Sousa, Jaime Pacheco, Humberto Coelho, Chalana, Manuel Bento, Manuel Fernandes, Vitor Damas. Desculpem lá a nostalgia, mas arte no futebol, foi a dessa geração. Hoje a fruta é de outro tipo. Menos arte e mais potência. Os génios contam-se pelos dedos de uma mão. Vale a pena ver todos os vídeos no youtube. Se não acreditam que genialidade era nessa época, vejam com os vossos próprios olhos.

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