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terça-feira, novembro 24, 2009

Transportar o modelo de desenvolvimento esgotado do litoral para o interior

Ver mais aqui no blogue do Bloco Loulé: http://loule2009.blogspot.com/2009/11/deputadas-questionam-governo-sobre.html

"O dia 22 de Novembro assinala o arranque do empreendimento Quinta da Ombria, marcado, durante anos, por profundos conflitos.
O Grupo finlandês Pontos vai construir um campo de golfe na Quinta de Ombria, em Querença, Loulé, no âmbito de um projecto que inclui um hotel de cinco estrelas, três aldeamentos turísticos, um “Spa” e 31 lotes para moradias individuais. O empreendimento vai ocupar 144 hectares, no Sítio Barrocal da Rede Natura e Sítio Classificado da Fonte Benémola, além de zonas classificadas de REN e RAN. O golfe e áreas de enquadramento paisagístico espalham-se por 64 hectares e a área imobiliária e acessos ocupam 41 hectares. Os espaços naturais ocupam 38 hectares nas áreas de declive, existindo ainda uma área de um hectare destinada a agricultura biológica.
O grupo refere que o “resort” estará concluído daqui a 8 anos, implicando um investimento de 200 milhões de euros e a criação de 300 postos de trabalho. O arranque em 2010 faz-se com a execução das infra-estruturas, campo de golfe, hoje de 18 buracos – ao invés dos 27 inicialmente previstos - e o "clubhouse" ( ...)"

2 comentários:

  1. Pedro Inácio7:33 da tarde

    O que me preocupa em todo este processo não é que o Grupo Pontos vá finalmente construir, mas sim a insistência que tiveram em querer fazê-lo, quando normalmente, não esperam tantos anos, desistem e vão investir noutro lado.
    O que é que eles viram mais do que aquilo que nós já vimos? Haverá por lá petróleo ou ouro?

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  2. Na verdade, não há petróleo nem ouro, mas há água, muita água, um dos maiores aquíferos do Algarve, portanto o petróleo deste século.
    E claro, PS e PSD estão de mãos dadas mais uma vez, como fizeram recentemente com a avaliação de professores.
    Helder Raimundo.

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