1. Começo pelo socialismo conservador burguês reaccionário. Passou meio despercebido na imprensa portuguesa mas ontem foi um dia negro na história das relações laborais portuguesa e uma mancha ainda mais negra na história do partido que se diz socialista. Foi aprovada a lei que reduz brutalmente as indemnizações por despedimento aos trabalhadores, na Assembleia da República, com os votos a favor do PSD e CDS (expectável vindo da direita radical ultraliberal) e com a abstenção do socialismo conservador burguês reaccionário (abstenção execrável sobre todos os pontos de vista para um partido que faria melhor em mudar o nome). Parece que o mecanismo de financiamento acordado em sede de concertação social não ficou estabelecido e portanto temos em Portugal a vergonhosa realidade dos trabalhadores portugueses financiarem com as suas contribuições retiradas do valor do seu trabalho a redução das indemnizações que os fascistas financeiros austeritários legalizaram esta semana. Os socialistas perderam a vergonha de vez.
2. Mas a tristeza não fica por aqui. O PS já se mostrou disponível para negociar a inscrição do austeritarismo recessivo na constituição da República por via da inscrição do défice público da República na constituição da República Portuguesa. O fascismo financeiro austeritário converte-se aos poucos em fascismo político e social ignorando (sempre em nome dos mercados) as regras mais básicas da democracia.
3. Passos Coelho perdeu a vergonha (a falta de vergonha é hoje um atributo fundamental para se fazer política) quando diz não haver condições para tributar as grandes fortunas pois são estas que criam a riqueza das nações. Os jornais portugueses hoje anunciavam a tributação do "ricos" (assim, entre aspas) designando desta maneira a tributação dos rendimentos do trabalho da classe média alta. Rendimentos anuais de sessenta e poucos mil euros cairam numa certa imprensa portuguesa na categoria dos ricos. Vale a pena perguntar. A partir de que valor temos gente rica em Portugal ? Sem aspas, é óbvio.
4. A concertação social entre o fascismo financeiro austeritário em que se apoia a direita radical ultraliberal e o socialismo conservador burguês reaccionário é a santa aliança que tem como sina, destino ou inevitabilidade, a miséria geral dos povos. O saque dos rendimentos do trabalho e a transferência de riqueza para o capital é um factor marcante da história ocidental no início do século XXI. Aqui em Portugal, com muita paz, muito amor e segundo a igreja católica, sem reivindicações "reaccionárias" de classe.
2. Mas a tristeza não fica por aqui. O PS já se mostrou disponível para negociar a inscrição do austeritarismo recessivo na constituição da República por via da inscrição do défice público da República na constituição da República Portuguesa. O fascismo financeiro austeritário converte-se aos poucos em fascismo político e social ignorando (sempre em nome dos mercados) as regras mais básicas da democracia.
3. Passos Coelho perdeu a vergonha (a falta de vergonha é hoje um atributo fundamental para se fazer política) quando diz não haver condições para tributar as grandes fortunas pois são estas que criam a riqueza das nações. Os jornais portugueses hoje anunciavam a tributação do "ricos" (assim, entre aspas) designando desta maneira a tributação dos rendimentos do trabalho da classe média alta. Rendimentos anuais de sessenta e poucos mil euros cairam numa certa imprensa portuguesa na categoria dos ricos. Vale a pena perguntar. A partir de que valor temos gente rica em Portugal ? Sem aspas, é óbvio.
4. A concertação social entre o fascismo financeiro austeritário em que se apoia a direita radical ultraliberal e o socialismo conservador burguês reaccionário é a santa aliança que tem como sina, destino ou inevitabilidade, a miséria geral dos povos. O saque dos rendimentos do trabalho e a transferência de riqueza para o capital é um factor marcante da história ocidental no início do século XXI. Aqui em Portugal, com muita paz, muito amor e segundo a igreja católica, sem reivindicações "reaccionárias" de classe.
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