Quase metade da população portuguesa estaria em risco de pobreza não fossem as prestações da Segurança Social: 43,4 por cento, segundo o Instituto Nacional de Estatística, cujo relatório sobre rendimentos e condições de vida relativo a 2009 foi ontem divulgado. Para 2010, o cenário das conclusões adivinha-se mais negro, por causa das medidas de austeridade que induziram profundos cortes nos apoios sociais.
Segundo o documento, a população residente em risco de pobreza, ou seja, com rendimentos anuais por adulto inferiores a 5.207 euros, mantinha-se nos 17,9 por cento, o mesmo que no ano anterior. Porém, se a análise excluir as transferências sociais - pensões de reforma e sobrevivência e subsídios relacionados com a doença, incapacidade, família, desemprego e inclusão social - a proporção sofre um agravamento: dos 41,5 por cento registados em 2008 para os 43,4 por cento de 2009.
Ver mais aqui:
http://www.publico.pt/Sociedade/sem-a-ajuda-do-estado-43-dos-portugueses-estariam-em-risco-de-pobreza_1502512
Segundo o documento, a população residente em risco de pobreza, ou seja, com rendimentos anuais por adulto inferiores a 5.207 euros, mantinha-se nos 17,9 por cento, o mesmo que no ano anterior. Porém, se a análise excluir as transferências sociais - pensões de reforma e sobrevivência e subsídios relacionados com a doença, incapacidade, família, desemprego e inclusão social - a proporção sofre um agravamento: dos 41,5 por cento registados em 2008 para os 43,4 por cento de 2009.
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