1. Esta semana foi uma semana importante para a União Europeia. A realidade é uma coisa tramada e o fascismo financeiro austeritário tem dificuldade em lidar com ela. As taxas de juro das dívidas públicas nacionais baixaram. Os prazos de pagamento da dívida flexibilizaram-se. Os privados foram obrigados a entrar no jogo do pagamento da dívida (estamos cá para ver). E arranjou-se mais umas coroas para jogar para cima da bancarrota da Grécia. Depois do "murro no estômago" nos defensores do fascismo financeiro austeritário através das maldades das agências de rating, esta semana deu-se uma viragem "colossal" nas ideias destes mesmos defensores da nova forma de fascismo. O que ainda ontem era impossível a realidade nua e crua fez ser possível. Afinal não há inevitabilidades.
2. Nesta mesma semana, em Portugal, toda a direita portuguesa mais o PS (não tem emenda) rejeitaram na Assembleia da República uma proposta de restruturação da dívida portuguesa avançada pelo PCP. Voltaremos à "realidade" (maldita realidade) daqui a algum pouco tempo. Estaremos cá para ver.
3. Se alguém pensa que as medidas tomadas pelos líderes europeus esta semana vão resolver o que quer que seja da actual crise da Europa está muito enganado. As medidas que vão efectivamente no bom sentido mais não fazem do que aliviar a dor. O fascismo financeiro austeritário tem a sua centralidade nas medidas da Troika. E enquanto essas medidas que levam os países a uma profunda recessão não forem totalmente alteradas de cima a baixo a crise não tem solução. É o círculo vicioso do austeritarismo recessivo. Acreditem se quiserem. Vale o que vale. Eu até nem sou economista.
2. Nesta mesma semana, em Portugal, toda a direita portuguesa mais o PS (não tem emenda) rejeitaram na Assembleia da República uma proposta de restruturação da dívida portuguesa avançada pelo PCP. Voltaremos à "realidade" (maldita realidade) daqui a algum pouco tempo. Estaremos cá para ver.
3. Se alguém pensa que as medidas tomadas pelos líderes europeus esta semana vão resolver o que quer que seja da actual crise da Europa está muito enganado. As medidas que vão efectivamente no bom sentido mais não fazem do que aliviar a dor. O fascismo financeiro austeritário tem a sua centralidade nas medidas da Troika. E enquanto essas medidas que levam os países a uma profunda recessão não forem totalmente alteradas de cima a baixo a crise não tem solução. É o círculo vicioso do austeritarismo recessivo. Acreditem se quiserem. Vale o que vale. Eu até nem sou economista.
Concordo consigo em toda a linha.Também não sou economista mas a economia é um universo de escolhas políticas e nada tem de coisa neutra ou técnica.Concordo com os que defendem que a economia é hoje um, ou, o, pilar ideológico do capitalismo.
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