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quarta-feira, julho 27, 2011

Ajudar a Banca

Parece que a brutal pressão que os banqueiros fizeram ao governo de Sócrates para que a Troika "ajudasse" Portugal afinal não era uma verdadeira "ajuda". Os banqueiros estão aí de novo, agora para dizer que o programa da troika para o sector financeiro "é um confisco aos accionistas". Os banqueiros querem mais. Não negam que o plano da troika é bom para o resto da sociedade, ele é mau é mesmo para a banca. E a solução que avançam não espanta ninguém. O Estado através do sector público é que deve resolver a crise financeira da banca. Que o desemprego tenha disparado em massa por causa do programa da troika não é grande problema. Que se tenham facilitado os despedimentos não vem mal daí ao mundo. Que se privatizem os melhores recursos públicos a preço de saldo é da ordem dos negócios. Que se cortem nos apoios sociais só faz parte da diminuição natural das "despesas" do Estado. Que o fascismo financeiro austeritário leve a economia do país a uma profunda recessão é uma inevitabilidade e um mal necessário. Confiscar os rendimentos aos accionistas é que não. O Estado português não pode consentir uma coisas dessas. O novo mago das finanças tratou logo da emergência social de elaborar um plano "cirúrgico" para tratar de "ajudar" a banca. Até porque o Estado não exponenciou a dívida pública com as asneiras da banca. O BPN é uma organização religiosa. E eu como contribuinte sou a Madre Teresa de Calcutá.

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