Pedro Passos Coelho já escolheu a nova narrativa para 2014. O resgate da Troika foi um sucesso. Aqueles que ficaram presos ao passado não tinham razão. E em Maio de 2014 vai dizer que um "programa cautelar" não é um novo resgate. A esquerda vai assistindo passivamente ao logro. O silêncio conivente de António José Seguro é atroz. Hoje o senhor Primeiro-Ministro acaba de fazer em directo na televisão a divisão entre os que ficaram "presos ao passado" e os que sabem que "não podemos continuar a viver no futuro da mesma maneira". A austeridade consagra-se cada vez mais como perpétua. Uma parte significativa do país estranhamente acomoda-se.
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