Que diferença entre o caso dos horários ilegais impostos pelo governo nas escolas de Faro e o caso da imposição de turmas mistas em Loulé. Que diferença ao nível da prática da cidadania. Em Faro, os pais juntaram-se firmemente na defesa da escola pública e na educação dos seus filhos. Em Loulé, os pais que se solidarizaram desistiram à primeira dificuldade e preocuparam-se em resolver o caso individual dos seus filhos. Em Faro a Associação de Pais interviu energicamente na defesa das crianças. Em Loulé, a Associação de Pais interviu de mansinho e quase a contra-gosto a fazer de conta. Em Faro, o Presidente da Câmara interviu na defesa da escola pública e das populações. Em Loulé, o ex-Presidente da Câmara nem sabia que sabia do assunto e esteve concentrado em ser "si mesmo". O principal partido da oposição, o partido socialista, comportou-se de forma indecente ignorando de forma indiferente (e estrategicamente interesseira) o caso. Alguns membros do Bloco de Esquerda, solidarizaram-se (e bem) a título individual e o PCP, o CDS e o MICA, concentraram-se nas eleições municipais que batiam à porta. Em Faro o governo e a direcção da escola tiveram que ceder à pressão dos pais que sabiam o que queriam para os seus filhos. Em Loulé, com poucas excepções, a cidadania esteve ausente. Em Faro, a força do colectivo. Em Loulé, a indiferença e o desespero individual. Em Faro, a colaboração altruísta. Em Loulé, o interesse mesquinho e egoísta. Em ambas as cidades, Faro e Loulé, os sindicatos a assobiar para o lado e a passarem a bola para os pais das crianças. Parabéns ao pais de Faro. Conseguiram!
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sexta-feira, janeiro 10, 2014
A Força Da Acção Colectiva
Que diferença entre o caso dos horários ilegais impostos pelo governo nas escolas de Faro e o caso da imposição de turmas mistas em Loulé. Que diferença ao nível da prática da cidadania. Em Faro, os pais juntaram-se firmemente na defesa da escola pública e na educação dos seus filhos. Em Loulé, os pais que se solidarizaram desistiram à primeira dificuldade e preocuparam-se em resolver o caso individual dos seus filhos. Em Faro a Associação de Pais interviu energicamente na defesa das crianças. Em Loulé, a Associação de Pais interviu de mansinho e quase a contra-gosto a fazer de conta. Em Faro, o Presidente da Câmara interviu na defesa da escola pública e das populações. Em Loulé, o ex-Presidente da Câmara nem sabia que sabia do assunto e esteve concentrado em ser "si mesmo". O principal partido da oposição, o partido socialista, comportou-se de forma indecente ignorando de forma indiferente (e estrategicamente interesseira) o caso. Alguns membros do Bloco de Esquerda, solidarizaram-se (e bem) a título individual e o PCP, o CDS e o MICA, concentraram-se nas eleições municipais que batiam à porta. Em Faro o governo e a direcção da escola tiveram que ceder à pressão dos pais que sabiam o que queriam para os seus filhos. Em Loulé, com poucas excepções, a cidadania esteve ausente. Em Faro, a força do colectivo. Em Loulé, a indiferença e o desespero individual. Em Faro, a colaboração altruísta. Em Loulé, o interesse mesquinho e egoísta. Em ambas as cidades, Faro e Loulé, os sindicatos a assobiar para o lado e a passarem a bola para os pais das crianças. Parabéns ao pais de Faro. Conseguiram!
Faço da vida um caminho em que a felicidade está nas pequenas grandes coisas que o mundo nos permite desfrutar.
"Carpe Diem"
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