"Portugal vai continuar a ser laboratório de uma agenda neoliberal, congeminada entre as instituições europeias, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o governo, cujos objectivos fundamentais passam, por um lado, pelo desmantelamento do Estado social, pela precarização do trabalho e pela redução dos seus custos, pela desqualificação a prazo dos recursos humanos e, por outro, pela privatização das poucas empresas públicas que ainda restam e pela apropriação por privados de parte considerável dos sistemas sociais e de provisão pública (saúde, educação, segurança social). No fundo, do que se trata é de uma política que se serve das instituições e da administração pública para emular o Estado de forma a criar mercado para os privados. Ao autodestruir-se, o Estado abre espaço para novos mercados e oportunidades de negócio."
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