Portanto, o início do ano lectivo do meu filho Pedro está assim. A mãe está esfrangalhada e vai agora para o Centro de Saúde. O Pedro começa a estar cada vez mais instável pois amanhã é o terceiro dia que não vai à escola. Há quatro pais que pediram transferência de escola e já a concretizaram fugindo literalmente deste horror pedagógico. Eu fui hoje identificado pela polícia e devo estar quase a ser preso porque uma mãe ficou escandalizada por ver um homem em cuecas à frente da escola e chamou a GNR. A minha mulher tem faltado ao trabalho por causa disto e arrisca-se a ser despedida. Quinta-feira vou entrar em greve de fome. E neste momento a turma do 3º ano tem 12 crianças enquanto a turma do 3º/4º ano tem 16 crianças (3 alunos do 3ª ano porque 4 fugiram desta situação através da transferência de escola) pelo que temos as duas turmas incompletas. Entretanto, não se detecta qualquer sinal de humanidade, respeito pela pedagogia ou respeito mínimo que seja pela crianças por parte do Senhor Director da Escola (Manuel Alves), por parte da Direcção Regional de Educação e do Ministério de Nuno Crato. Este início de ano lectivo do meu filho está a ser um horror e uma tortura.
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