Ontem vi a uma parte da entrevista de Judite de Sousa ao candidato presidencial José Manuel Coelho, o homem da Madeira. E o candidato foi tratado pela entrevistadora como um entrevistado de segunda categoria. Não o deixou desenvolver o racíocinio. Atacou-o permanentemente com perguntas sobre o seu passado político, como se tivesse a necessidade de o fazer, para lhe roubar tempo para o impedir de atacar os candidatos do "sistema". E ficou muito arreliada com o facto de Coelho vir do partido comunista para a direita mais encostada à direita. Judite de Sousa, que fica intimidada nas entrevistas com Sócrates, que entrevista de forma reverente homens como Cavaco Silva ou mesmo António Vitorino (onde a cumplicidade chegou a ser abusiva) desrespeitou por completo o candidato da Madeira, não o levando a sério. Bastava estar atento à sua comunicação não verbal. Esperemos que a entrevistadora, se um dia voltar a entrevistar outro José Manuel, sim, refiro-me a José Manuel Durão Barroso, actual presidente da Comissão Europeia, tenha o mesmo zelo na colocação de questões sobre a sua trajectória política.
Nem mais nem menos, é a Democracia que temos. Os vira casacas por vezes são bem compensados quando pactuam com as regras estabelecidas. Para quem não saiba, o Sr. Barroso pertenceu ao M.R.P.P.
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