Sem uma compreensão do passado, não é possível compreender o presente e muito menos descortinar o espaço dos possíveis do fazer futuro. O resto da série está dísponível on-line, por aí algures, nas novas estradas virtuais.
A minha Lista de blogues
segunda-feira, janeiro 31, 2011
Conhece-te a Ti Mesmo
Sem uma compreensão do passado, não é possível compreender o presente e muito menos descortinar o espaço dos possíveis do fazer futuro. O resto da série está dísponível on-line, por aí algures, nas novas estradas virtuais.

domingo, janeiro 30, 2011
Elevar o Gosto

O Estado a que chegou o PS

As Virtudes Das Políticas de Austeridade

Vai a Democracia Resistir ao Capitalismo?
No país em que as propinas universitárias anuais subiram de perto de 3000 euros anuais para perto de 9000 euros anuais, os estudantes revoltam-se em massa (e com razão) descontentes com o regresso à universidade aristocrática medieval. Tenho para mim que o que vai acontecer nos próximos tempos em Inglaterra condicionará fortemente o futuro da Europa Ocidental. A seguir com muita atenção. Hoje foram identificados e presos mais estudantes, em mais um dia de forte protesto. Esta entrevista a um jovem estudante é absolutamente ilustrativa como os media funcionam como os novos cães de guarda do novo capitalismo. Face às chamadas de atenção do jovem para a necessidade de ser perceber o contexto e as causas do protesto, o velho jornalista insiste na desordem causada pelos protestos como o verdadeiro "problema". As imagens centradas na violência já desfocam o espectador comum do que está em jogo na arena pública, mas com jornalismo assim, o mundo não pula nem avança, pois que nada mais resta do que a bola roubada às mãos de uma criança.

sábado, janeiro 29, 2011
Identidades Múltiplas
Hoje dei comigo a pensar na distância que vai entre a pessoa que existe no bloguer e o bloguer que existe na pessoa. A única conclusão a que cheguei é que talvez sejam duas pessoas diferentes.

sexta-feira, janeiro 28, 2011
Do Egipto com Amor
O povo excessivamente espremido jamais será vencido...

Da Mercadorização da Democracia

quinta-feira, janeiro 27, 2011
Vai a Democracia Resistir ao Capitalismo?
Ai se os "mercados" sabem disto...

Elevar o Gosto

Todos Contra os Pórticos da Via do Infante
MANIFESTO EM DEFESA DA NÃO INTRODUÇÃO DE PORTAGENS NA VIA DO INFANTE
“O actual Governo PS decidiu – com o apoio do PSD – a introdução de portagens na Via do Infante, contrariando anteriores compromissos políticos que vinculavam essa medida à existência de alternativa à Via do Infante.
Os algarvios discordam desta decisão, não porque exijam um tratamento de privilégio, mas por razões técnicas ligadas à mobilidade na região e sobretudo pelas consequências económicas, nomeadamente no turismo.
A EN 125 não constitui alternativa, sendo um dos eixos rodoviários mais perigosos da Europa e cuja requalificação está longe de estar concluída.
O traçado da EN 125 é caracterizado pelo atravessamento de muitas povoações e localidades densamente povoadas, cruzamentos, sistemas de semáforos e passadeiras de peões, e o projecto da sua requalificação prevê a criação de mais 84 rotundas. Em resumo, é muito mais uma rua do que propriamente uma estrada.
Segundo dados actuais do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, na EN 125 ainda continuam a morrer, em média, 30 pessoas por ano, o que significa que é a segunda estrada mais mortífera de Portugal.
Qualquer medida que introduza mais tráfego no canal da EN 125, será gravoso para o quadro actual da sinistralidade rodoviária regional e contribuirá para o aumento – sobretudo no período de Verão – do congestionamento desta estrada, com todas as implicações que daí advém em termos de poluição e de muitas horas de perda de tempo, tanto para os locais como para os turistas. Imagine-se a dimensão que os engarrafamentos em Julho e Agosto poderão atingir, bem como as suas repercussões na imagem e na atractividade da principal região turística do País.
Note-se que no Orçamento do Estado de 2011 refere-se que o valor acrescentado nacional, de acordo com um estudo do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, é de 81,5% nos serviços e turismo, de 36,6% no material de transporte, 42,9% na indústria química, 47% na indústria de máquinas e aparelhos e 64,7% nas indústrias de têxteis e vestuário.
Introduzir portagens na Via do Infante sem a existência de uma alternativa séria para atravessar o Algarve – recorde-se que, face à ausência de modernização da rede ferroviária, também o comboio não constitui uma alternativa credível -, acentuará a sinistralidade e o congestionamento rodoviário, com implicações negativas directas na actividade turística e na economia da região, contribuindo para o agravamento da actual crise.
Neste contexto, considera-se não existirem condições para a introdução de portagens na Via do Infante.”
Faro, 24 de Janeiro de 2011,
Os signatários:
AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve ACRAL – Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve AIHSA – Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve CEAL – Confederação dos Empresários do Algarve UGT – União Geral dos Trabalhadores CGTP – Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses CUVI – Comissão de Utentes da Via do Infante
Texto copiado do blogue Sebastião do António Almeida
http://ssebastiao.wordpress.com/2011/01/25/manifesto-contra-as-portagens/

quarta-feira, janeiro 26, 2011
O Futebol Adjectivado de Feminino
Eu sei que o Mourinho já provou que é um fantástico treinador e que o pé esquerdo de Messi só é superado pelo de Maradona, mas se o Benfica tem ido buscar a Marta para substituir o Di Maria e para fazer frente ao pé esquerdo de Hulk, o Jorge Jesus talvez não andasse hoje em dia à pancada com os adversários. Este post nada tem a ver com os seis candidatos masculinos que concorreram recentemente à Presidência da República.

A Senhora Realidade

Egipto - Dia da Raiva
Depois da Tunísia, o Egipto. O povo excessivamente espremido jamais será vencido...

terça-feira, janeiro 25, 2011
Continua a defesa do Estado Social de Manuel Alegre, do camarada José Sócrates e do Partido "Socialista"

segunda-feira, janeiro 24, 2011
Pronto, já desabafei tudo

A Maledicência de Sócrates foi substituída pela Infâmia de Cavaco
Porque ainda vivemos em democracia eu quero ver a Aldeia da Coelha bem explicadinha. Para que não tenhamos uma "imprensa suave" a quem o senhor professor manda agora recados, à imagem do que fazia o senhor primeiro ministro anteriormente. Não, o senhor Presidente não explicou nada ainda. Assim como não explicou o exponencial lucro das acções da SLN.

Alice no País das Maravilhas

O Mundo Imaginário dos Políticos da "Esquerda"

domingo, janeiro 23, 2011
Sócrates, O PS e a Quarentena do Bloco de Esquerda

Cavaco Silva

Louçã

Mediacracia ou Mediocracia?

Alegre Esquizofrenia

sábado, janeiro 22, 2011
Os Vampiros

sexta-feira, janeiro 21, 2011
Votar e Fazer Viver a Democracia
2. A campanha para estas presidenciais não pode ser compreendida sem o pano de fundo da situação económica e social do país. Num contexto de prenúncio de bancarrota, o que era importante discutir saiu fora da discussão política. A margem de autonomia relativa que tem o Estado Português face às políticas da União Europeia era talvez a questão mais importante a discutir. O pânico instalado, face à sensibilidade dos ouvidos do mercado, qual Big Brother Orwelliano, assustou os candidatos de discutirem a política económica do país. Sem esta discussão nada mais nos resta do que ser um bom aluno do omnipotente "mercado". No limite, não se fará mais política, porque as taxas de juro podem subir. Não sei, se com esta concepção de democracia, o que estará em causa, não será a própria democracia.
3. Nestas eleições presidenciais fiquei orfão da democracia. Votar Cavaco seria votar num candidato com uma concepção limitada da vida democrática, excessivamente conservador, desfasado das necessidades do país, e que reduz o social à economia e não contente com isso, reduz a economia a más finanças. Cavaco cheira a bafio. O candidato mais próximo da visão do Portugal rural de Salazar. Uma tragédia política.
4. Alegre seria naturalmente o meu candidato. No dia que saiu à rua em Coimbra, nas legislativas de 2005, lado a lado com José Sócrates, fiquei sem candidato em que votar. Não se pode fazer oposição ao governo e ao partido durante anos seguidos e depois ser apoiado por este mesmo partido. Ou se é contra o PEC, ou se é a favor do PEC. Ou se concorda com o corte no subsídio para desempregados, ou se discorda do corte dos subsídios para desempregados. Ou se concorda com o aumento de impostos, ou se discorda do aumento de impostos. As duas coisas ao mesmo tempo, é a morte da política. Ser apoiado pelo partido socialista mais à direita do pós 25 de Abril e pelo Bloco de Esquerda, é uma trampa para o partido que se apregoa socialista e para o próprio Bloco de Esquerda. O Bloco também já teve melhores dias. Os apoios contraditórios e ambivalentes da candidatura de Alegre transformaram a sua campanha numa alegre esquizófrenia.
5. Por momentos estive inclinado em votar em Francisco Lopes. Foi o único que falou a sério da recessão económica, do problema do desemprego, do modelo económico que é necessário inverter, do roubo no corte de salários. Mas não acredito em amanhãs que cantam, nem na ditadura do proletariado (faço parte da geração que nunca acreditou nisso) e muito menos poderia dar o meu voto a um partido que criticou a atribuição do último prémio nobel da paz a um dissidente chinês defensor da democracia. Independentemente disso, Francisco Lopes credibilizou a política.
6. Fernando Nobre, um homem com uma vida profissional de excelência, também não é coisa nenhuma politicamente. Apresentando-se como um candidato anti-sistema, foi verdadeiramente o candidato anti-Alegre. Não se chegando a perceber se é de esquerda ou de direita, percebeu-se sobretudo que a política transforma o mais pacífico dos seres humanos num potencial demagogo da política. A determinada altura da campanha desafiou Alegre a apoiá-lo na segunda volta. A desgraça instalada um pouco por todo o mundo precisa da experiência de Nobre noutros caminhos que não nas aventuras da política.
7. Defensor Moura, foi mais um candidato anti-Alegre. O governo de Sócrates sabe-a toda. Alegre arranjaria muito mais trapalhadas ao governo de Sócrates do que o conservador Cavaco Silva. Dos candidatos sem aparelho partidário a apoiá-lo explicitamente foi o que fez uma campanha mais discreta. Com os meios de que dispunha também não podia fazer muito melhor.
8. O candidato Coelho não é um candidato no verdadeiro sentido da palavra. Mas ao contrário da opinião reinante nos media nacionais, creio que se olharmos para a substância e pormos de lado a forma e o estilo, foi um candidato importante ao por questões incómodas na arena pública, que não são questões menores para a democracia portuguesa. Não é uma coisa menor a violência sobre a oposição na Madeira. Não é uma questão menor o controlo dos meios de comunicação na Madeira. Não é uma questão menor para o continente a vida política da Madeira. Tal como não é uma questão menor a vivenda da gaivota na aldeia da Coelha, a corrupção instalada no aparelho de Estado, ou a ruína, para os contribuintes e para o Estado, das vigarices dos amigos de Cavaco, na SLN e no BPN. Discordando do estilo importado do general Giap, não jogo nada fora das perplexidades de Coelho, no que toca às questões de substância. Por muito que se ponha os olhos na forma e se tape os ouvidos à substância, por muito que nós saibamos que o senhor Coelho não tem nenhuma vivenda, na Aldeia da Coelha, a Aldeia da Coelha existe e a bem da democracia, deve ser escrutinada.

Democracia Contábil
Cavaco é um político verdadeiramente deplorável. As eleições não podem ir para a segunda volta por causa dos "mercados" que vão olhar para a demora da democracia portuguesa em escolher um candidato e vão fazer subir o crédito e as taxas de juro. Como posso eu livrar-me desta gente que me governa? É que verdadeiramente não posso. Uma tragédia.

quinta-feira, janeiro 20, 2011
Devolver o Cine-Teatro Louletano à Cidade
Parece que está para breve a reabertura do Cine-Teatro Louletano. Depois de mais de um ano sem cinema, Loulé volta a ter um equipamento cultural decisivo na vida cultural da cidade. Uma cidade sem vida cultural é como um jardim sem flores, um parque municipal sem árvores ou um livro sem consoantes, vogais ou maiúsculas. É o caminho certo para a imbecilização de toda uma população. Saúdo pois o regresso do Cine-Teatro Louletano. Mas ao mesmo tempo faço aqui um apelo. De nada adianta ter um edifício cultural esteticamente belo se não há uma verdadeira política cultural que o alimente. E há que dizê-lo de forma clara. Para além de não ter havido nos últimos anos uma verdadeira política cultural para a cidade de Loulé, não houve de forma alguma uma política cultural que potenciasse o Cine-Teatro Louletano nas suas últimas décadas de vida. Os bons espectáculos culturais foram raros e a continuidade e a frequência sustentada de espectáculos não foi conseguida. Esperemos que a casca do ovo passe a conter lá dentro qualquer coisa que nos faça crescer como pessoas. É que, pelo menos nos últimos vinte anos isso não tem acontecido.

quarta-feira, janeiro 19, 2011
Dia D da Política
1. Hoje é o dia D da campanha presidencial para Alegre. Ele vai estar junto a Sócrates no mesmo comício. Sócrates vai dizer que o PEC I, o PEC II e os outros PECS que aí vêm são do melhor que há para o país. Alegre vai confirmar que sim e dizer que é preciso é que se explique aos portugueses porquê que estes têm que fazer sacrifícios. Depois Sócrates vai dizer que Manuel Alegre é o seu candidato e Manuel Alegre vai fazer que acredita. Depois Alegre vai dizer que com ele ninguém toca no Estado Social e Sócrates vai dizer que a retirada dos apoios sociais, os cortes nos subsídios dos desempregados e o roubo dos salários na função pública foi a bem da nação. Por fim, Alegre vai dizer que está em causa a democracia e com ele em Portugal nenhum sindicalista pode ser preso por contestar o corte de salários dos portugueses e manifestar livremente a sua opinião. Sócrates vai sublinhar tudo o que Alegre disser e Louçã provavelmente irá comentar que concorda com tudo o que os comediantes disseram. Os estudos são claros. Um estudo realizado esta semana não deixa margem para dúvidas. Só 6% dos portugueses confia nos políticos.
2. Parece que Sócrates telefonou aflito à senhora Merkel para que esta lhe resolvesse o problema da bancarrota da nação e a senhora Merkel decidiu telefonar a Strauss-Khun, o director geral do FMI (percebem? Alemanha, União Europeia, FMI) que lhe respondeu que era melhor estar quieta e não fazer nada pois que tudo o que se pudesse sugerir a Sócrates este não ia cumprir. A credibilidade de Sócrates é de há muito tempo muito menos que zero. Há anos que vinha avisando aqui no macloulé para isso. Mas nem eu sou presidente da república nem o macloulé é o FMI. Com Sócrates no comando do barco a bancarrota é certa. Anotem outra vez aí na vossa agenda por favor.

Democracia?

terça-feira, janeiro 18, 2011
O Mamarracho de São Francisco e a Incúria dos Políticos Louletanos

Maledicentes Sindicalistas: Uns Bota Abaixistas
Ver aqui: http://myblogcamelo.blogspot.com/2011/01/presos-dois-dirigentes-sindicais-em.html

Impróprio é Considerar a Crítica um Insulto
Manuel Alegre, 17 de Janeiro de 2011
Ah, a maledicência, o bota abaixismo, o negativismo... quem se lembra? Quem se lembra? Um chupa-chupa para quem se lembrar...ah, quanto reles é a política hoje... Alegre continua, mesmo sem o querer, a ser o maior crítico de Sócrates...
Ver aqui:
http://aeiou.expresso.pt/ps-socrates-acusa-oposicao-bota-abaixo-de-ser-contraria-ao-interesse-nacional-e-a-nobreza-da-politica=f404537
E aqui:

segunda-feira, janeiro 17, 2011
Plasticidades Contemporâneas
Plasticidade 2: O Nobel Paul Krugman diz que a negociação da dívida apregoada como um sucesso por Sócrates é ruinosa. Joaquín Almunia já veio dizer que o nobel não percebe nada da economia da Europa e que na Europa provavelmente retirariam o nobel a Krugman pelas suas análises sobre economia europeia. Nota-se que o caminho que a Europa está a percorrer não dá razão a Krugman mas a Almunia. O desastre dá razão aos sábios da Europa que nos próximos tempos devem ter milhares de candidatos a Nobel da economia. O que confrange é a plasticidade (tóxica!) do argumento do europeu Almunia.
Plasticidade 3: A morte do cronista Carlos Castro provocou uma masturbação jornalistica. Vitor Alves, capitão de Abril, com um papel decisivo na Revolução dos Cravos e na instauração da democracia em Portugal passou despercebido na imprensa nacional e quando muito lá foi notícia como se da divulgação de uma morte numa página normal de obituário se tratasse. Na cacofonia da vida quotidiana o tempo é fértil em plasticidades.
Plasticidade 4: Sócrates jurou ontem a pés juntos que não foi ao Qatar negociar a dívida. Amado afirmou hoje à boca cheia que Sócrates foi ao Qatar negociar a dívida. O que hoje é verdade amanhã é mentira. Uma marca clara dos tempos da plasticina.

domingo, janeiro 16, 2011
Elevar o Gosto

Tirar a Pele e Descascar o Osso
Sobre o salário médio em Portugal ver aqui:

Alegre Esquizofrenia e o Meu Voto em Branco
Alegre é contra os cortes nas prestações sociais. Mas isso, entende o poeta, não é uma crítica ao governo de Sócrates. É uma crítica ao FMI. É este o motivo porque vou votar em branco. É que gosto pouco que me tomem por parvo.
Pode ver mais aqui: http://www.publico.pt/Política/alegre-irado-com-jornalista-da-sic_1475151

sábado, janeiro 15, 2011
Na Tunísia: Do capitalismo global de pilhagem e da revolta popular
Um jovem licenciado desempregado que vendia legumes na rua para sobreviver foi interditado pela polícia de o fazer. O jovem suicidou-se num acto desesperado, pegando fogo a si próprio. Este foi o detonador de uma situação que o capitalismo de pilhagem global vinha tornando insustentável. Depois foi a revolta popular, que viria a terminar com a fuga do presidente Tunisino. Não, os países da Europa não estão imunes a este tipo de acontecimentos. Portugal também não está e a situação está a ficar insustentável.

Plataforma Contra as Portagens no Algarve
1. Positiva a constituição da plataforma de luta contra as portagens da Via do Infante. Só um movimento forte, unido a remar contra a maré, poderá impedir a construção dos pórticos.
2. Não tenho a certeza que todos os participantes tenham perspectivas idênticas sobre a recusa do pagamento de portagens. O discurso de Vitor Neto, por exemplo, ao Observatório do Algarve, é um discurso redondo, cheio de ambiguidades, que não é claro e determinado na afirmação da recusa do pagamento das portagens. A Comissão de Utentes, que tem tido um papel decisivo na construção do movimento que está a emergir, deve ficar atenta, aos jogos de cintura.
3. É uma boa altura para perguntar ao doutor Miguel Freitas se se quer juntar à plataforma. Quem faz o convite?
Ver os novos desenvolvimentos aqui:
http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=42046

sexta-feira, janeiro 14, 2011
Para a História
José Sócrates, 13 de Janeiro de 2011
Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/jose-socrates-a-historia-sabera-registar-quem-esteve-a-altura

quinta-feira, janeiro 13, 2011
O Austeritarismo Explicado às Crianças

quarta-feira, janeiro 12, 2011
Essa Gentinha Que Governa a Sua Vidinha
Eça de Queirós, citado pelo Professor Luís Manuel Cunha no artigo de opinião de 27 de Outubro de 2010 do Jornal de Barcelos, intitulado "Este Povo Não Presta".
Eu não diria que o povo não presta. O que eu me ocorre dizer é que este povo não tem culpa da incompetência dos governantes que têm tido a seu cargo a tarefa de desgovernar o país. Essa triste gentinha que se governa a si própria.
PS: As minhas desculpas ao Sérgio por não ter conseguido a transcrição do artigo por inteiro e por ter feito este post tão tarde. Problemas domésticos...

Haiti
Um ano depois. Tudo está por refazer. Toda a ajuda internacional é pouca.

Elevar o Gosto

Novo Surto de Imbecilidade Política

terça-feira, janeiro 11, 2011
Para que serve o Estado?
Pois. O Estado não serve para introduzir mais justiça social no sistema, combater a pobreza e as desigualdades sociais. O Estado serve para salvar os bancos. É isso. E de preferência os bancos dos amigos. O austeritarismo caritativo está mais pujante do que nunca.

segunda-feira, janeiro 10, 2011
Futurologia
Cenário 1: Países da periferia, vulgo PIGS, são expulsos do Euro;
Cenário 2: Colapso do próprio Euro;
Cenário 3: Colapso da ideia de União Europeia.
PS: Prognósticos só no fim do jogo.

domingo, janeiro 09, 2011
Cinco Anos a Blogar
O macloulé faz em 10 de Janeiro de 2011, cinco anos. Em Janeiro de 2006, começei em jeito de brincadeira e porque não dizê-lo, de provocação, esta aventura blogosférica que teve continuidade até aos dias de hoje. Este é um espaço de lavagem de alma. Por vezes de desabafo. E porque não dizê-lo, de necessidade de partilha e de comunicação sobre as mais diversas coisas da vida de todos os dias. Não há movimentos de um. Por este motivo, tenho, desde já há algum tempo, pensado em mudar o nome ao pasquim. Não o fiz já, porque o que já está, já está, e tem muita força.
Este tem sido também um espaço de tutologia. Um espaço onde se fala de muita coisa de que se sabe pouco, à semelhança do espaço do Professor Marcelo, o tutólogo do regime por excelência. Não tenho, nem de perto, nem de longe, a ambição de atingir o nível de tutologia do ilustre professor. A sua capacidade de estabelecer relações de causalidade entre dois fenómenos políticos, tais como o doce da alfarroba e as finalidades com que a alfarroba veio ao mundo, ultrapassa de longe a sabedoria que para aqui vos poderia trazer.
E portanto, este é um mero espaço de opinião. Se a democracia é o reino da opinião, procuramos aqui trazer boas opiniões com argumentos lógicos sustentados. Se quiserem, este é um espaço de achologia. E de uma achologia que se quer partilhada. O meu obrigado a todos aqueles que aqui passam de vez em quanto, seja só para satisfazer o seu voyerismo ou para comentar o que é aqui escrito. Por muito que quem escreve, desde os grandes génios, aos que escrevem pelo prazer de escrever, diga que só escreve para si, sem os Outros com que partilhamos o que escrevemos, nenhuma escrita faz sentido. Os Outros são sempre a outra parte de Nós.

Não Falar do FMI a Caminho das Queijadas
Cavaco e Silva, em campanha eleitoral, em resposta a uma jornalista.

FMI
E pronto. Cavaco fica surpreso. Sócrates garantiu que não acontecia. E ele cá está a bater à porta. Ele já cá estava através do skype e do msn, do twitter e do facebook. Ia dizendo o que os nossos políticos teriam que fazer à distância. Agora vai entrar mesmo. E vai doer. Este regime do centrão político deveria cair. E deveriamos começar tudo de novo. As eleições democráticas servem para isso.

sábado, janeiro 08, 2011
Olhar de Fora para Dentro

O Estatuto Televisivo dos Candidatos Presidenciais

sexta-feira, janeiro 07, 2011
Pais à Porta da Escola

Ressurreição

Elevar o Gosto
A poesia da Florbela pela voz do Luís. Simplesmente divinal...

quinta-feira, janeiro 06, 2011
Direito a Não Blogar

terça-feira, janeiro 04, 2011
Leituras
Le capitalisme actuel est à l’origine de deux crises : l’une économique marquée par l’exclusion et plus généralement par la dégradation des conditions de vie ; l’autre est une crise de la critique du capitalisme. Historiquement cette critique se compose de deux branches : artiste et sociale. La critique artiste dénonce le capitalisme comme facteur d’oppression, s’opposant à la créativité, à la liberté, à l’autonomie et source d’inauthenticité pour la société engendrée. La critique sociale s’appuie sur le socialisme et le marxisme et dénonce un capitalisme générateur de misère et d’inégalité chez les travailleurs mais aussi d’opportunisme et d’égoïsme dans la vie sociale.
Les auteurs montrent que la force du capitalisme est de savoir se servir des critiques qui lui sont proférées en les intégrant dans ses fondements : « la capacité du capitalisme à entendre la critique constitue sans doute le principal facteur de la robustesse qui a été la sienne depuis le XIXe siècle. » C’est grâce à la récupération de la critique artiste dont l’expression majeure est mai 68 que le capitalisme s’est revivifié, intégrant des éléments qu’il refusait du temps de l’apogée fordiste. La critique artiste a été absorbée tout en étant transformée. Ses tenants demandaient la délivrance d’un système ou d’une situation d’oppression, il y a bien eu une meilleure autonomie mais au prix d’un renforcement de l’autocontrôle, du contrôle informatique et surtout d’une détérioration de la sécurité de l’emploi. Un nouveau capitalisme, connexionniste, va alors se mettre en place, organisé en réseau, mobile, flexible, avec des salariés autonomes, créatifs et internationalisés.
De nouvelles contraintes et dépendances apparaissent donc. Cette intégration a aujourd’hui tué la critique artiste. La critique sociale a loupé le virage néocapitaliste mais elle semble actuellement connaître un certain renouveau caractérisé par la publication de livres et de journaux contestataires mais aussi par la formation d’associations constituées autour de causes spécifiques. La critique artiste semble quant à elle paralysée par la contradiction flexibilité-personnalité, contradiction qu’elle a elle-même contribué à rendre possible. Pour ressusciter, cette critique doit partir des nouvelles formes d’oppressions et de marchandisations qui caractérisent la société actuelle et qui touchent notamment le domaine environnemental.
Fonte do resumo aqui: http://jpdemon.pagesperso-orange.fr/travaux/boltanski_chiapello.pdf

Da Politização da Justiça e da Judicialização da Política

Protesto Anti-Portagens no Algarve 2011
"A Comissão de Utentes da Via Infante vai ser recebida quarta-feira, dia 05, às 11:00, pelo Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, para entrega de uma petição contendo 14 mil assinaturas contras as portagens.
A comissão contra as portagens na Via Infante de Sagres (A22) indica que depois de entregar a petição com cerca de 14 mil assinaturas contra as portagens no Algarve vai também reunir com a Comissão de Obras Públicas e com os Grupos Parlamentares, lê-se num comunicado enviado hoje à comunicação social.
A Comissão de Utentes da Via Infante informa também que no início deste ano vai avançar com uma “nova marcha de protesto contra as portagens a partir da Ponte do Guadiana", que contará com a "colaboração de condutores espanhóis da Andaluzia".
A comissão adianta que está a preparar também um dossier sobre as portagens na Via do Infante para ser enviado aos tribunais nacionais e europeus e que vai realizar “fórum-debate na região, subordinado ao tema – “As portagens na Via do Infante e o seu impacto no Algarve”, onde serão convidados a participar diversas personalidades e responsáveis políticos regionais."
Fonte: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=111594

domingo, janeiro 02, 2011
Caminhar
