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terça-feira, outubro 09, 2012

Acabou O Tempo Do NIM

4- Na actual fase, a principal linha de fractura na sociedade e política portuguesa é quem está pela Troika e quem está contra a Troika. Neste momento todas as forças que renunciam este memorando e que lutam pela expulsão da Troika do país (desejavelmente de toda a Europa) devem convergir o máximo possível. Devem convergir na luta de massas (greves e manifestações) e na luta institucional (eleições, parlamento). Aliança alargada de todas as forças anti-troika, combate sem tréguas à troika e os cipaios troikistas.
O PS está no segundo grupo, dos troikistas, chamá-lo de esquerda é estar a confundir as massas. Que sectores do PS (como no passado aconteceu com Roseta e Alegre), fujam ao controle da direcção e protagonizem projectos independentes/autónomos do PS acho muito bem. Possivelmente até é uma necessidade.  Mas se alianças e convergências com sectores vindos do PS, mas em ruptura com ele, claramente anti-troika, são desejáveis, qualquer ideia de aliança, cooperação com o PS em si é completamente contraproducente! Com esta ou outra direcção do PS… O PS é geneticamente uma ala um pouco mais moderada do regime e da direita, que contém alguns elementos de esquerda, mas o PS em si não é uma força de esquerda!

5 – O Euro, seguro de vida da Troika e das políticas de austeridade. Uma posição anti-Troika consequente tem também de questionar o Euro e a permanência de Portugal nessa zona monetária e na própria UE. Quem luta pelo fim das políticas austeritárias abençoadas pela Troika e ao mesmo tempo ajuda a divulgar a ideia de que a saída do Euro seria uma catástrofe (como a Moção A o faz) está a atar o nó à volta do seu pescoço…

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