Um grupo de cidadãos do Algarve promoveu hoje, em Quarteira, uma ação de recolha de assinaturas para uma petição a entregar no Parlamento contra a exploração de petróleo na região, que consideram ter “riscos ambientais, económicos e sociais”.
A petição exige a suspensão imediata das ações de prospeção ao largo da costa Leste algarvia, entre Faro e a zona fronteiriça, considerando que se trata de “um negócio privado potencialmente danoso do interesse público, que pode destruir por completo a vida de toda a população residente”.
Em declarações à Lusa, um dos dirigentes do Movimento Algarve Livre de Petróleo (MALP), João Martins, sustentou que a exploração petrolífera na região é ambientalmente perigosa e pode acarretar “uma mudança de paradigma, numa região cujo desenvolvimento económico está centrado no turismo”. O militante ambientalista criticou a alegada falta de informação prévia por parte do Governo e “um certo secretismo na tomada de decisões” e apelou aos partidos políticos “para não brincarem com a vida das pessoas que residem nos territórios”.
Exortou também os agentes da região, nomeadamente os actores turísticos, ambientais e políticos, a “fazer disto uma questão central” e a “juntarem-se à causa”. Sublinhando que as plataformas associadas a uma eventual exploração de petróleo não poderão ficar a uma distância inferior a oito quilómetros, João Martins garantiu que, mesmo assim, as estruturas serão visíveis da costa “e podem ter gravíssimos impactos visuais com efeitos terríveis no turismo”.
O dirigente do MALP negou que haja qualquer ligação do movimento ao deputado Mendes Bota, deputado social-democrata eleito pelo Algarve que tem contestado intensamente a exploração petrolífera na região. A prospeção de petróleo e gás natural já em curso ao largo da costa Leste algarvia resulta de um acordo do Governo português com um consórcio formado pelos espanhóis da Repsol e os alemães da RWE.
http://www.publico.pt/Local/movimento-recolhe-assinaturas-contra-exploracao-de-petroleo-no-algarve-1541173
A petição exige a suspensão imediata das ações de prospeção ao largo da costa Leste algarvia, entre Faro e a zona fronteiriça, considerando que se trata de “um negócio privado potencialmente danoso do interesse público, que pode destruir por completo a vida de toda a população residente”.
Em declarações à Lusa, um dos dirigentes do Movimento Algarve Livre de Petróleo (MALP), João Martins, sustentou que a exploração petrolífera na região é ambientalmente perigosa e pode acarretar “uma mudança de paradigma, numa região cujo desenvolvimento económico está centrado no turismo”. O militante ambientalista criticou a alegada falta de informação prévia por parte do Governo e “um certo secretismo na tomada de decisões” e apelou aos partidos políticos “para não brincarem com a vida das pessoas que residem nos territórios”.
Exortou também os agentes da região, nomeadamente os actores turísticos, ambientais e políticos, a “fazer disto uma questão central” e a “juntarem-se à causa”. Sublinhando que as plataformas associadas a uma eventual exploração de petróleo não poderão ficar a uma distância inferior a oito quilómetros, João Martins garantiu que, mesmo assim, as estruturas serão visíveis da costa “e podem ter gravíssimos impactos visuais com efeitos terríveis no turismo”.
O dirigente do MALP negou que haja qualquer ligação do movimento ao deputado Mendes Bota, deputado social-democrata eleito pelo Algarve que tem contestado intensamente a exploração petrolífera na região. A prospeção de petróleo e gás natural já em curso ao largo da costa Leste algarvia resulta de um acordo do Governo português com um consórcio formado pelos espanhóis da Repsol e os alemães da RWE.
http://www.publico.pt/Local/movimento-recolhe-assinaturas-contra-exploracao-de-petroleo-no-algarve-1541173
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