Um dos maiores poetas populares portugueses de sempre. No estilo repentista talvez único. Se houvesse a facilidade de gravar no seu tempo, como nos tempos actuais, a obra que não teria ficado para a posteridade. Certamente dezenas de livros tal o causal diário de poesia que lhe saía naturalmente. Palma
Quem prende a água que corre É por si próprio enganado O ribeirinho não morre Vai correr para outro lado ! ||||||||||||||||||||||||||||| Quem assim escreveu não foi um qualquer. Um poeta de Excelência. Tony
Agradeço os vossos comentários. Amigo Tony permita-me discordar da interpretação que eu estou a fazer da interpretação que está a fazer.
Penso que nunca como nos tempos actuais se tornou tão importante remar contra a corrente. Percebo perfeitamente a interpretação do grande poeta Aleixo, que neste momento é um dos meus livros de cabeceira, mas permita-me pensar que os tempos actuais são claramente tempos em que a ética da convicção é determinante no lado em que a água deve correr.
Agradeço mais uma vez a vossa visita a este humilde espaço.
O Aleixo de bronze sentado à porta do Café Calcinha foi realmente uma boa ideia já que o Aleixo prantado no alto do Parque não teria nunca a visibilidade e o número de visitas que ali tem. Foi no tempo do Prof. Vairinhos que por acaso levou umas "xibatadas" escritas por causa disso e não merecia. José Manuel
É sempre bom lembrar alguém que foi um grande das letras em Portugal. E o seu valor cresce quando sabemos que aquilo que escreveu foi com dificuldade na escrita pois certamente aprendeu em casa como a maior parte da gentes daquela altura. Elisa
Também sou dos que concordaram com a colocação da pequena estátua do poeta ali bem visível onde qualquer um pode tirar uma foto sentada com o poeta. Quantos milhares de fotos já foram ali tiradas, certamente para o mundo inteiro. Raul M.
Quadra de grande realidade e actualidade. Aliás como todas as quadras do poeta. Também concordo com a homenagem que foi feita ao poeta popular Aleixo com a estátua junto ao Café Calcinha que, esperemos, nunca venha a encerrar. O mesmo não posso dizer quanto ao anfiteatro no Parque Municipal. Um autêntico mamaracho tal como o actual Jardim de S. Francisco.
Grande Poeta o Aleixo... o António... para mim... falta uma grande, honrosa e merecida homenagem ao Poeta Aleixo... Para quando um livro com a reedição de um "Best of" Aleixo? Para quando um Prémio António Aleixo para Poetas Populares que temos às resmas?... Deixo esta reflexão por aqui...
Vós que lá do vosso Império prometeis um mundo novo, calai-vos, que pode o povo qu'rer um Mundo novo a sério.
Julgando um dever cumprir, Sem descer no meu critério, Digo verdades a rir Aos que me mentem a sério!
Tu, que tanto prometeste enquanto nada podias, hoje que podes -- esqueceste tudo o que prometias...
Fino e profundo o pensamento numa forma singela e popular.Era assim este nosso poeta.
ResponderEliminarTambém gosto desta.
Quem prende a água que corre
é por si próprio enganado
o ribeirinho não morre
vai corre por outro lado.
O comentário anterior tem a minha assinatura
ResponderEliminarVítor Aleixo
Agradeço a visita. Profundo e de um olhar extraordinariamene acutilante sobre a realidade que o rodeava.
ResponderEliminarOs melhores Cumprimentos
João Martins
Um dos maiores poetas populares portugueses de sempre. No estilo repentista talvez único. Se houvesse a facilidade de gravar no seu tempo, como nos tempos actuais, a obra que não teria ficado para a posteridade.
ResponderEliminarCertamente dezenas de livros tal o causal diário de poesia que lhe saía
naturalmente. Palma
Peço desculpa pela gralha : " tal o caudal diário" e não causal. Palma
ResponderEliminarQuem prende a água que corre
ResponderEliminarÉ por si próprio enganado
O ribeirinho não morre
Vai correr para outro lado !
||||||||||||||||||||||||||||| Quem assim escreveu não foi um qualquer. Um poeta de Excelência. Tony
Agradeço os vossos comentários.
ResponderEliminarAmigo Tony permita-me discordar da interpretação que eu estou a fazer da interpretação que está a fazer.
Penso que nunca como nos tempos actuais se tornou tão importante remar contra a corrente. Percebo perfeitamente a interpretação do grande poeta Aleixo, que neste momento é um dos meus livros de cabeceira, mas permita-me pensar que os tempos actuais são claramente tempos em que a ética da convicção é determinante no lado em que a água deve correr.
Agradeço mais uma vez a vossa visita a este humilde espaço.
João Martins
O Aleixo de bronze sentado à porta do Café Calcinha foi realmente uma boa ideia já que o Aleixo prantado no alto do Parque não teria nunca a visibilidade e o número de visitas que ali tem. Foi no tempo do Prof. Vairinhos que por acaso levou umas "xibatadas" escritas por causa disso e não merecia. José Manuel
ResponderEliminarÉ sempre bom lembrar alguém que foi um grande das letras em Portugal. E o seu valor cresce quando sabemos que aquilo que escreveu foi com dificuldade na escrita pois certamente aprendeu em casa como a maior parte da gentes daquela altura.
ResponderEliminarElisa
Também sou dos que concordaram com a colocação da pequena estátua do poeta ali bem visível onde qualquer um pode tirar uma foto sentada com o poeta. Quantos milhares de fotos já foram ali tiradas, certamente para o mundo inteiro. Raul M.
ResponderEliminarPodemos construir uma Barragem...
ResponderEliminarcom o mais forte material,
muito estudo e engrenagem...
pois a água tem força tal,
que consegue abrir passagem!
Esta fica aqui para reflexão de todos e do João, em especial pela leitura que faz sobre o sentido da corrente.
Quadra de grande realidade e actualidade. Aliás como todas as quadras do poeta. Também concordo com a homenagem que foi feita ao poeta popular Aleixo com a estátua junto ao Café Calcinha que, esperemos, nunca venha a encerrar. O mesmo não posso dizer quanto ao anfiteatro no Parque Municipal. Um autêntico mamaracho tal como o actual Jardim de S. Francisco.
ResponderEliminarGrande Poeta o Aleixo... o António... para mim... falta uma grande, honrosa e merecida homenagem ao Poeta Aleixo... Para quando um livro com a reedição de um "Best of" Aleixo? Para quando um Prémio António Aleixo para Poetas Populares que temos às resmas?... Deixo esta reflexão por aqui...
ResponderEliminarVós que lá do vosso Império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
qu'rer um Mundo novo a sério.
Julgando um dever cumprir,
Sem descer no meu critério,
Digo verdades a rir
Aos que me mentem a sério!
Tu, que tanto prometeste
enquanto nada podias,
hoje que podes -- esqueceste
tudo o que prometias...
Poemas do Grande e Saudoso António Aleixo
A Fundação António Aleixo foi e é uma "grande homenagem"...
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