"Quem imaginou que a Revolução de Abril tinha acabado com a censura em Portugal, enganou-se. Ou quase. Em Loulé, Seruca Emídio, o presidente da câmara, retomou, para si, o papel de censor-mor. Ora espante-se: estava agendada – já há sete meses - uma exposição em Loulé, do pintor Paulo Serra. Porém, há uma semana, um funcionário da autarquia comunicou ao artista que deveria retirar duas das obras.
Motivo invocado, segundo o artista, em declarações ao - «Observatório do Algarve»: a galeria municipal não queria ofender os princípios católicos do autarca social-democrata. Confrontado com a recusa, e perante a irredutibilidade da galeria, Paulo Serra, 43 anos, decidiu cancelar a exposição, composta por um total de 17 obras, pois, sem aqueles dois quadros, “a exposição ficaria amputada” e despojada do sentido global que lhe queria dar. Os quadros em causa são desenhos a carvão sobre papel. Um deles representa um “um acto íntimo entre duas pessoas do mesmo sexo, desenhado de forma subtil” e outro mostra uma figura religiosa com um rosto por detrás, sob a qual escrito em grafiti, aparece a palavra “puta”, obras “que só fazem sentido no contexto da exposição”.
Contactado pelo «Observatório», o autarca de Loulé nega qualquer forma de censura: “Não pode ser visto como uma forma de censura. O artista tem direito a fazer valer o que pinta, assim como a Câmara tem o direito de exibir ou não as obras”. “Uma coisa é a arte e o artista, outra é o senhor presidente da câmara e as suas convicções. Cada um tem o seu lugar e esta mistura de papéis faz-me lembrar outros tempos” - disse o pintor.
Post copiado do blogue http://calcadaodequarteira.blogspot.com/
Motivo invocado, segundo o artista, em declarações ao - «Observatório do Algarve»: a galeria municipal não queria ofender os princípios católicos do autarca social-democrata. Confrontado com a recusa, e perante a irredutibilidade da galeria, Paulo Serra, 43 anos, decidiu cancelar a exposição, composta por um total de 17 obras, pois, sem aqueles dois quadros, “a exposição ficaria amputada” e despojada do sentido global que lhe queria dar. Os quadros em causa são desenhos a carvão sobre papel. Um deles representa um “um acto íntimo entre duas pessoas do mesmo sexo, desenhado de forma subtil” e outro mostra uma figura religiosa com um rosto por detrás, sob a qual escrito em grafiti, aparece a palavra “puta”, obras “que só fazem sentido no contexto da exposição”.
Contactado pelo «Observatório», o autarca de Loulé nega qualquer forma de censura: “Não pode ser visto como uma forma de censura. O artista tem direito a fazer valer o que pinta, assim como a Câmara tem o direito de exibir ou não as obras”. “Uma coisa é a arte e o artista, outra é o senhor presidente da câmara e as suas convicções. Cada um tem o seu lugar e esta mistura de papéis faz-me lembrar outros tempos” - disse o pintor.
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Pois é! - O artista tem direito a fazer valer o que pinta, assim como a Câmara tem o direito de exibir ou não as obras, disse o Dr. Seruca.
ResponderEliminarE o artista deve reservar-se o direito de mandar à m... que usa a prepotência e a censyra.
E, se vivêssemos numa terra de gente ... "racional", os eleitores têm o direito de não votar em cavalgaduras...
Olá.
ResponderEliminarEu vejo a "coisa" de uma formamais simples, a saber:
O edil pouco ou nada perceberá de arte e concerteza que se foi à exposição, teria sido mais ou menos o mesmo que o "outro" a olhar para um palácio.
Acontece que alguém, suficioentemente "abeatado" terá visitado o local e depois foi "segredar" nas orelhas de quem manda.
Convenhamos que ficaria muito mal abrigar numa galeria que ostenta um nome santificado uns "desenhos" tão a despropósito.
Isto sou eu a falar porqque de missas não percebo nada.
Cumprimentos,
Camila
P.S. teclar à velocidade do pensamento por vezes descamba em algumas imprecisões ortográficas.
ResponderEliminarSorry.
Já se esqueceram que o Dr Seruca é médico (e dos bons e fazem falta esses), é que de autarquias ele não percebe quanto mais de pintura... Terá sido algum arquitecto com a mania que percebe da coisa... Nem da dele... Ou então foi a Sr.ª Secretaria,Presidente,Tocadora,treinadora-adjunta...etc etc.. assim já se percebe...
ResponderEliminarQuero escrever sobre este assunto... mas, antes que se alargue a confusão, quero dizer-vos que se tratou apenas de uma sugestão de quem coordena as Galerias e não uma decisão do Presidente e também que tudo aconteceu na fase da montagem, antes da abertura ao público!
ResponderEliminarQuero dizer o que penso sobre este tema e sobre aquilo que o pode ter originado, livre de abordagem meramente política, mas respeitando a arte e o senso comum sem deixar de considerar a responsabilidade do funcionário que fez a sugestão e a falta de ética do autor... quero mostrar que esta história está mal contada e que não me quero aproveitar, politicamente dela!
Vocês andam muito periclitantes em chamar o respectivo nome às coisas………o beato Batão não deixa que se toque no sacro…....sob qualquer forma… devido à promessa que ele fez à Mãe Soberana para que o COMUNISMO nunca entre em Loulé, e nunca mais volte à Rússia…… não sabiam esta??? o V.A. coitado é nunca mais se livrará deste trauma!
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