A Itália acaba de eliminar a poderosa Alemanha nas meias finais do campeonato da Europa de Futebol. Dos quatros países que foram disputar as meias finais, três estão em situação de bancarrota. Portugal, Espanha e Itália. Se há uma lição clara a tirar deste Euro 2012, na era de finais dos tempos do euro moeda, é que o futebol vive francamente acima das suas possibilidades. A distância entre os salários dos selecionáveis portugueses e as condições de vida de boa parte da população portuguesa é um abismo que deveria por moderação no fundamentalismo religioso com que se vive hoje as coisas da bola. Espanha e Itália, dois impossíveis (?) resgatados que podem levar ao fim do euro e do próprio projecto de construção Europeia, vão disputar a final do Euro.
Entretanto em Bruxelas, a senhora Merkel quer fazer novamente uma fuga para a frente num antro de demência em direcção à ocupação Alemã da Europa. Hoje, como em 1939, é a luta pelo domínio hegemónico do poder aquilo de que se trata, apenas os meios diferem. A ocupação desta vez faz-se através do poder do capital financeiro, em nome do capital financeiro e pelo capital financeiro. Contra a democracia, novamente contra a democracia. É por isso que não vai dar certo. É por isso que não pode dar certo.
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