Depois do líder do partido que já não é socialista, António José Seguro, ter gritado bem alto perante um orçamento devastador para a vida de maior parte da população portuguesa que esta era uma "abstenção violenta" o ainda (como é possível?) líder do partido que não sei se sabe o que é o socialismo, do Algarve, Miguel Freitas, vem este fim de semana falar em "abstenção patriótica". O PS não se livra do compromisso destrutivo com a Troika e para mal de todo o sofrimento de um povo pouca ou nenhuma diferença já há entre os partidos do "centrão". O fim desta história ainda acaba por ser um "governo de salvação nacional" liderado por um qualquer tecnocrata da Troika pondo-se de vez um fim à democracia. Talvez Otelo seja dos poucos que tenha razão. Há limites para além dos quais o abuso de poder se torna intolerável. Se os "mercados" puserem fim à democracia e de certa forma isso já está a acontecer porque não haverão as populações de lutar pela defesa da democracia? Será isso ilegítimo?
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